Federações das indústrias do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul querem ter um raio-x dos gargalos em infraestrutura[...]
Com o objetivo de identificar gargalos e apresentar propostas para a área de infraestrutura e logística, foi lançado ontem em Curitiba o projeto Sul Competitivo. A iniciativa é das federações das indústrias do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul e conta com o apoio da Confederação Nacional das Indústrias (CNI). A previsão é que os resultados do trabalho sejam apresentados em sete me
ses pela Macrologística Consultoria, empresa que realizou estudo semelhan
te nos noves Estados que compõem a Amazônia Legal.
Olivier Girard, que é sócio da Macrologística, conta que 12 consultores já estão percorrendo a região, bem como os países do Mercosul, verificando as condições de infraestrutura de transporte existentes. ''Vamos fazer um diagnóstico da infraestrutura e estudar 18 cadeias produtivas que representam 85% de tudo que é produzido na região e 85% de tudo que é importando ou exportado pelos três Estados'', explica.
Ele também afirma que serão identificados os pólos produtores de cerca de 70 produtos e seus respectivos pólos consumidores no Brasil e no exterior. ''Vamos avaliar o fluxo desses produtos desde a produção até o destino final e o custo do transporte'', ressalta. Com isso, Girardi diz que serão identificados os gargalos e definidas as propostas para potenciais eixos integrados de transporte no Sul.
Segundo o consultor, o setor rodoviário responde hoje por mais de 70% do transporte de carga no País e é preciso investir em novos modais. ''O rodoviário é o mais caro e o mais poluente, além de ser inadequado para distâncias maiores que 1.500 quilômetros.'' De acordo com o sócio da Macrologística, o estudo vai apontar se existem cargas suficientes para que os Estados invistam em novos corredores ferroviários e nos modais aquaviário e aeroviário.
Girard conta que sua empresa entregou em março o projeto Norte Competitivo. E que os nove governadores da região amazônica ''abraçaram'' as propostas definidas e se comprometeram a priorizá-las.
O consultor para Logística e Infraestrutura da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Mário Stamm, afirma que a experiência realizada no Norte do País inspirou as três entidades do Sul - as outras duas são Fiesc e Fiergs - a fazerem o mesmo. ''Este estudo vai se aprofundar nas questões de logística da região e apontar soluções para ganho de competivididade.''
Stamm defende mais investimentos em infraestrutura. ''Precisamos duplicar rodovias, desenvolver as ferrovias, que estão com tarifas muito altas, e investir no sistema portuário, além do setor aeroviário. Os modais precisam se integrar e se complementar'', declara.
Fonte: Folha
Com o objetivo de identificar gargalos e apresentar propostas para a área de infraestrutura e logística, foi lançado ontem em Curitiba o projeto Sul Competitivo. A iniciativa é das federações das indústrias do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul e conta com o apoio da Confederação Nacional das Indústrias (CNI). A previsão é que os resultados do trabalho sejam apresentados em sete me
ses pela Macrologística Consultoria, empresa que realizou estudo semelhan
te nos noves Estados que compõem a Amazônia Legal.Olivier Girard, que é sócio da Macrologística, conta que 12 consultores já estão percorrendo a região, bem como os países do Mercosul, verificando as condições de infraestrutura de transporte existentes. ''Vamos fazer um diagnóstico da infraestrutura e estudar 18 cadeias produtivas que representam 85% de tudo que é produzido na região e 85% de tudo que é importando ou exportado pelos três Estados'', explica.
Ele também afirma que serão identificados os pólos produtores de cerca de 70 produtos e seus respectivos pólos consumidores no Brasil e no exterior. ''Vamos avaliar o fluxo desses produtos desde a produção até o destino final e o custo do transporte'', ressalta. Com isso, Girardi diz que serão identificados os gargalos e definidas as propostas para potenciais eixos integrados de transporte no Sul.
Segundo o consultor, o setor rodoviário responde hoje por mais de 70% do transporte de carga no País e é preciso investir em novos modais. ''O rodoviário é o mais caro e o mais poluente, além de ser inadequado para distâncias maiores que 1.500 quilômetros.'' De acordo com o sócio da Macrologística, o estudo vai apontar se existem cargas suficientes para que os Estados invistam em novos corredores ferroviários e nos modais aquaviário e aeroviário.
Girard conta que sua empresa entregou em março o projeto Norte Competitivo. E que os nove governadores da região amazônica ''abraçaram'' as propostas definidas e se comprometeram a priorizá-las.
O consultor para Logística e Infraestrutura da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Mário Stamm, afirma que a experiência realizada no Norte do País inspirou as três entidades do Sul - as outras duas são Fiesc e Fiergs - a fazerem o mesmo. ''Este estudo vai se aprofundar nas questões de logística da região e apontar soluções para ganho de competivididade.''
Stamm defende mais investimentos em infraestrutura. ''Precisamos duplicar rodovias, desenvolver as ferrovias, que estão com tarifas muito altas, e investir no sistema portuário, além do setor aeroviário. Os modais precisam se integrar e se complementar'', declara.
Fonte: Folha
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