Com o acordo assinado com a Minerinvest, a MMX, mineradora do grupo do empresário Eike Batista, atingirá a totalidade da capacidade do que foi chamado de primeira fase do Porto Sudeste. O máximo que poderá ser transportado com a licença ambiental já obtida são 50 milhões de toneladas anuais. A empresa trabalha agora para dar início à segunda fase do porto, em que a capacidade deverá ser elevada para 200 milhões de toneladas.
O acordo com a Minerinvest, anunciado na noite de quarta-feira, prevê que a mineradora alcance uma produção de no mínimo 10 milhões de toneladas, podendo ser ampliada. Metade do volume será vendida para a MMX a preços de mercado doméstico. E a Minerinvest terá que enviar a outra metade que for vendida via porto do grupo de Eike.
A extração de minério será feita em duas propriedades da Minerinvest localizadas no Quadrilátero Ferrífero, em Minas Gerais, próximo a outros ativos da MMX. A capacidade das minas ainda não foi divulgada, mas na menor delas a licença ambiental prevê a produção de apenas 300 mil toneladas por ano. A maior produção será na outra unidade, cujo licenciamento ambiental deve ser obtido, na estimativa da MMX, no começo de 2012.
O modelo acordado com a Minerinvest é semelhante ao realizado com a Usiminas no início do ano. A expectativa do presidente da MMX, Roger Downey, é que esse tipo de negócio possa ser ampliado para garantir a ocupação da segunda fase do Porto Sudeste.
Com a expansão das minas próprias, Serra Azul e Pau de Vinho, já será ocupada uma capacidade de 14 milhões de toneladas anuais. O contrato com a Usiminas prevê o embarque de 12 milhões, e o novo acordo com a Minerinvest, mais 10 milhões de toneladas de minério de ferro.
“Este acordo mostra que nós estamos cumprindo nossas promessas, estamos de acordo com as nossas estratégias e estamos seguindo aquilo que queríamos alcançar quando pensamos na aquisição do porto”, disse Downey, em teleconferência com analistas. “Sem um porto, esse tipo de recursos não poderia ser desenvolvido”, acrescentou.
Ele estima que o desenvolvimento da segunda fase do porto vai levar outros produtores de minério a desenvolverem novos projetos, atualmente parados por falta de capacidade de escoamento. Por isso, trabalha para conseguir a licença ambiental da expansão.
A MMX também está em busca de um novo acordo com a MRS, para expandir a capacidade de transporte de minério pela ferrovia. “Estamos em busca de mais capacidade com a MRS, o que nos dá mais fôlego para transportar, porque certamente excederão as 24 toneladas, vindo de Serra Azul e Pau de Vinho, entre outros. Estamos pensando em níveis superiores”, afirmou o presidente.
A produção da Minerinvest deverá ser iniciada apenas em 2013, para acompanhar a capacidade do Porto Sudeste. Apesar de o porto entrar em operação no terceiro trimestre de 2012, já há outros projetos previstos para começarem antes, tanto próprios como da Usiminas.
O investimento para a extração das 10 milhões de toneladas será integralmente realizado pela Minerinvest, que já está em tratativas com bancos e siderúrgicas europeus. No acordo está prevista a venda de até 2 milhões de toneladas da parte da MMX para siderúrgicas europeias que se comprometam com o projeto.
Fonte: Valor
O acordo com a Minerinvest, anunciado na noite de quarta-feira, prevê que a mineradora alcance uma produção de no mínimo 10 milhões de toneladas, podendo ser ampliada. Metade do volume será vendida para a MMX a preços de mercado doméstico. E a Minerinvest terá que enviar a outra metade que for vendida via porto do grupo de Eike.
A extração de minério será feita em duas propriedades da Minerinvest localizadas no Quadrilátero Ferrífero, em Minas Gerais, próximo a outros ativos da MMX. A capacidade das minas ainda não foi divulgada, mas na menor delas a licença ambiental prevê a produção de apenas 300 mil toneladas por ano. A maior produção será na outra unidade, cujo licenciamento ambiental deve ser obtido, na estimativa da MMX, no começo de 2012.
O modelo acordado com a Minerinvest é semelhante ao realizado com a Usiminas no início do ano. A expectativa do presidente da MMX, Roger Downey, é que esse tipo de negócio possa ser ampliado para garantir a ocupação da segunda fase do Porto Sudeste.
Com a expansão das minas próprias, Serra Azul e Pau de Vinho, já será ocupada uma capacidade de 14 milhões de toneladas anuais. O contrato com a Usiminas prevê o embarque de 12 milhões, e o novo acordo com a Minerinvest, mais 10 milhões de toneladas de minério de ferro.
“Este acordo mostra que nós estamos cumprindo nossas promessas, estamos de acordo com as nossas estratégias e estamos seguindo aquilo que queríamos alcançar quando pensamos na aquisição do porto”, disse Downey, em teleconferência com analistas. “Sem um porto, esse tipo de recursos não poderia ser desenvolvido”, acrescentou.
Ele estima que o desenvolvimento da segunda fase do porto vai levar outros produtores de minério a desenvolverem novos projetos, atualmente parados por falta de capacidade de escoamento. Por isso, trabalha para conseguir a licença ambiental da expansão.
A MMX também está em busca de um novo acordo com a MRS, para expandir a capacidade de transporte de minério pela ferrovia. “Estamos em busca de mais capacidade com a MRS, o que nos dá mais fôlego para transportar, porque certamente excederão as 24 toneladas, vindo de Serra Azul e Pau de Vinho, entre outros. Estamos pensando em níveis superiores”, afirmou o presidente.
A produção da Minerinvest deverá ser iniciada apenas em 2013, para acompanhar a capacidade do Porto Sudeste. Apesar de o porto entrar em operação no terceiro trimestre de 2012, já há outros projetos previstos para começarem antes, tanto próprios como da Usiminas.
O investimento para a extração das 10 milhões de toneladas será integralmente realizado pela Minerinvest, que já está em tratativas com bancos e siderúrgicas europeus. No acordo está prevista a venda de até 2 milhões de toneladas da parte da MMX para siderúrgicas europeias que se comprometam com o projeto.
Fonte: Valor
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