GMI muda logística e ganha eficiência

Setor de Supply Chain foi totalmente modificado ...
Vista por muito tempo como um setor que atrapalha os planos de crescimento financeiro e mercadológico, a área de Supply Chain da General Mills – detentora das marcas Nature Valley e Häagen-Dazs – passou por uma verdadeira transformação nos últimos 15 meses.
Diante de um cenário crítico, de baixa confiabilidade e pouco - ou nenhum - resultado acompanhado de altos custos logísticos, a empresa adotou em dezembro de 2009 um projeto para reestruturar a área e se consolidar no mercado nacional.
O primeiro passo foi contratar pessoas qualificadas, readequar departamentos e lideranças e criar uma nova área: a gerência de melhoria de processos. Danilo Doriga, um dos responsáveis pelas mudanças, destaca que este novo setor está sempre em alerta para implantar as melhores práticas na empresa e, assim, otimizar os resultados.
Tendo toda a movimentação baseada em produtos importados (oriundos da França e Argentina), a empresa sofria com o longo prazo de chegada dos itens no Brasil, com os altos índices de retorno de produtos, a falta de procedimentos logísticos e falhas, além de valores exorbitantes na distribuição.
“Com a adoção de medidas simples – como o controle rigoroso de todos os processos – exterminamos as falhas operacionais e reduzimos os índices de devolução, que eram de 13,4% em média, para 5,6%. Ainda estamos longe do nível ideal, mas já é um ótimo resultado”, celebra o executivo.
Quanto ao tempo para receber os produtos no centro de distribuição de São Paulo – responsável pelo abastecimento de outros cinco pontos – o prazo passou de 70 dias para 28.
“Esse foi um prazo essencial para o nosso negócio, tendo em vista que trabalhamos com produtos perecíveis”, destaca. Além disso, outra mudança significativa foi obtida no transporte rodoviário.
Segundo Doriga, antes os veículos faziam muitas viagens e com uma taxa de ocupação muito baixa (14%) e com uma média de apenas seis entregas diárias. “Os caminhões eram grandes demais e circulavam muitos dias para um mesmo destino. Faltava um padrão e rotas estabelecidades. Em alguns pontos reduzimos a periodicidade das rotas, ampliando a taxa de ocupação para 28,1%, em média”, explica.

Fonte: WebTRanspo

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