
As navegações de longo curso cresceram cerca de 16% no mesmo período, mas a cabotagem registrou queda de 26% em volume movimentando e atingiu 130,7 milhões de toneladas.
Essa movimentação é justificada pelo investimento em embarcações para transporte e apoio marítimo, no valor de US$ 4 bilhões no ano passado. Cerca de metade desse valor foi investido em operações de longo curso, com destaque para o afretamento de petroleiros.
Dados da Antaq revelam que os produtos primários respondem por boa fatia das mercadorias vendidas para o exterior. Ásia, e mais especificamente a China, foram responsáveis por boa parte das commodities exportadas, com 55,4% do granel sólido e 33% dos granéis líquidos (óleos, petróleo e derivados e álcool). O minério de ferro aparece no topo de lista de granéis sólidos, com 338,5 milhões de toneladas ou 71,2% do total exportado pelo Brasil.
A Ásia respondeu por 24,6% dos contêineres embarcados, com movimentação menor que a da América do Norte (27,1%), segundo maior parceiro comercial brasileiro. Grãos, minérios e outros produtos similares representaram menos de 4%, combustíveis e óleos 25,8% e carga geral 24,5% das exportações para os norte-americanos.
Já para a Europa, os embarques representaram cerca de 16,7% de graneis sólidos, 15% de líquidos, 16,6% de carga geral e 20,4% do total de contêineres.
Na cabotagem, os Portos de Pará e do Maranhão movimentaram cerca de 75,3% de graneis sólidos. Nos líquidos, 60,5% foram transportados da plataforma continental com destino a São Paulo; enquanto na carga geral a principal origem foi a Bahia, com 57,4% do total.
Fonte: LogWeb com informações da Redação CNT
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