Depois de uma queda de braço com o Ibama, o Eisa Alagoas, nome dado ao estaleiro que o empresário German Efromovich construirá em Coruripe, litoral Sul de Alagoas, deverá ter suas obras iniciadas em março do próximo ano.
Ao menos é o que afirma Luiz Otávio Gomes, secretário de Desenvolvimento. “O estaleiro é uma realidade. Ele chegou a ser disputado por dez estados brasileiros e nós conseguimos. A indústria naval tem um futuro magnífico e queremos fazer parte dele”, destaca.
E prossegue: “a geração de oito a dez mil empregos está garantida; o desenvolvimento econômico na região também. O Eisa pertence aos três milhões de alagoanos que querem a implantação do empreendimento. Em março, vamos fazer uma ‘grande festa’ de lançamento da pedra fundamental”.
O impasse
Desde setembro do ano passado, quando foi anunciada a construção do maior estaleiro do País em Alagoas, o governo local tem travado uma verdadeira guerra para implantar o projeto no Estado, que representa o maior empreendimento da história alagoana.
O primeiro impasse, que resultou em grandes dores de cabeça para empresários e lideranças locais, foi a questão ambiental. Para se ter uma ideia, em abril deste ano, o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) negou a licença necessária para a implantação do projeto.
Com esta decisão, o estaleiro se viu fora de sua primeira e principal disputa: a licitação da Petrobras. Entretanto, Teotonio Vilela Filho, governador alagoano, conseguiu reverter a situação e fazer com que o IMA (Instituto do Meio Ambiente de Alagoas) concedesse a autorização para o empreendimento, voltando a incluir o projeto na concorrência.
Feito isso, o projeto participou da licitação. Perdeu. Mas isso, segundo o governador, não afastou o estaleiro do Estado. Agora, depois de ser o pivô de tantas polêmicas e com as obras garantidas, o Eisa Alagoas promete ajudar a acelerar o crescimento econômico da região e atrair novas empresas.
Impactos
A obra, que demandará investimento de R$ 1,5 bilhão deve gerar quase dez mil empregos. Desse total 4,5 mil profissionais atuarão diretamente no projeto.
Para atender a essa demanda por mão de obra, o prefeito de Coruripe, Marx Beltrão, garante a qualificação da população por meio de parcerias com o SEBRAE, SENAC e escolas técnicas do Estado.
Segundo informações do governo local, “no primeiro momento o foco é a construção civil do empreendimento, mas, na segunda fase, serão atendidas as necessidades que irão nascer com o impacto do Eisa Alagoas”.
Entretanto, para Cícero Péricles, professor de economia da Ufal (Universidade Federal de Alagoas), o estaleiro não pode ser visto como “salvador da pátria”. Em entrevista ao site Cada Minuto, em 18 de novembro deste ano, o especialista afirma que, em termos de geração de emprego, é inegável que o impacto será positivo.
Porém, destaca que “em obras volumosas como essa, o Estado precisa oferecer infraestrutura como contrapartida. Mas o governo local não possui dinheiro para fazer isso, o que afugenta a indústria”, aponta.
Em compensação, o secretário de Desenvolvimento acredita que a implantação do estaleiro no Estado impulsionará, de início, a ida de, pelo menos, mais dez empresas fornecedoras de produtos no segmento.
“Esta é uma nova fase para Alagoas, pois iremos fomentar a geração de emprego e, assim, possibilitar o desenvolvimento social e econômico do Estado”, garante.
Demanda
Inicialmente, a estimativa é que o estaleiro construa três navios e duas plataformas de petróleo por ano. A projeção é que, no futuro, parte da demanda da Petrobras – estimada em pelo menos 200 navios, nos próximos dez anos – seja atendida pelo Eisa Alagoas.
De acordo com o governo local, entre as atividades previstas para serem desempenhadas pelo estaleiro está a fabricação e reparos de máquinas, equipamentos, estruturas de aço, peças, partes e componentes de uso naval, fabricação de máquinas e equipamentos de uso industrial e desmontagem de embarcação e armação.
Fonte: WebTranspo
Ao menos é o que afirma Luiz Otávio Gomes, secretário de Desenvolvimento. “O estaleiro é uma realidade. Ele chegou a ser disputado por dez estados brasileiros e nós conseguimos. A indústria naval tem um futuro magnífico e queremos fazer parte dele”, destaca.
E prossegue: “a geração de oito a dez mil empregos está garantida; o desenvolvimento econômico na região também. O Eisa pertence aos três milhões de alagoanos que querem a implantação do empreendimento. Em março, vamos fazer uma ‘grande festa’ de lançamento da pedra fundamental”.
O impasse
Desde setembro do ano passado, quando foi anunciada a construção do maior estaleiro do País em Alagoas, o governo local tem travado uma verdadeira guerra para implantar o projeto no Estado, que representa o maior empreendimento da história alagoana.
O primeiro impasse, que resultou em grandes dores de cabeça para empresários e lideranças locais, foi a questão ambiental. Para se ter uma ideia, em abril deste ano, o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) negou a licença necessária para a implantação do projeto.
Com esta decisão, o estaleiro se viu fora de sua primeira e principal disputa: a licitação da Petrobras. Entretanto, Teotonio Vilela Filho, governador alagoano, conseguiu reverter a situação e fazer com que o IMA (Instituto do Meio Ambiente de Alagoas) concedesse a autorização para o empreendimento, voltando a incluir o projeto na concorrência.
Feito isso, o projeto participou da licitação. Perdeu. Mas isso, segundo o governador, não afastou o estaleiro do Estado. Agora, depois de ser o pivô de tantas polêmicas e com as obras garantidas, o Eisa Alagoas promete ajudar a acelerar o crescimento econômico da região e atrair novas empresas.
Impactos
A obra, que demandará investimento de R$ 1,5 bilhão deve gerar quase dez mil empregos. Desse total 4,5 mil profissionais atuarão diretamente no projeto.
Para atender a essa demanda por mão de obra, o prefeito de Coruripe, Marx Beltrão, garante a qualificação da população por meio de parcerias com o SEBRAE, SENAC e escolas técnicas do Estado.
Segundo informações do governo local, “no primeiro momento o foco é a construção civil do empreendimento, mas, na segunda fase, serão atendidas as necessidades que irão nascer com o impacto do Eisa Alagoas”.
Entretanto, para Cícero Péricles, professor de economia da Ufal (Universidade Federal de Alagoas), o estaleiro não pode ser visto como “salvador da pátria”. Em entrevista ao site Cada Minuto, em 18 de novembro deste ano, o especialista afirma que, em termos de geração de emprego, é inegável que o impacto será positivo.
Porém, destaca que “em obras volumosas como essa, o Estado precisa oferecer infraestrutura como contrapartida. Mas o governo local não possui dinheiro para fazer isso, o que afugenta a indústria”, aponta.
Em compensação, o secretário de Desenvolvimento acredita que a implantação do estaleiro no Estado impulsionará, de início, a ida de, pelo menos, mais dez empresas fornecedoras de produtos no segmento.
“Esta é uma nova fase para Alagoas, pois iremos fomentar a geração de emprego e, assim, possibilitar o desenvolvimento social e econômico do Estado”, garante.
Demanda
Inicialmente, a estimativa é que o estaleiro construa três navios e duas plataformas de petróleo por ano. A projeção é que, no futuro, parte da demanda da Petrobras – estimada em pelo menos 200 navios, nos próximos dez anos – seja atendida pelo Eisa Alagoas.
De acordo com o governo local, entre as atividades previstas para serem desempenhadas pelo estaleiro está a fabricação e reparos de máquinas, equipamentos, estruturas de aço, peças, partes e componentes de uso naval, fabricação de máquinas e equipamentos de uso industrial e desmontagem de embarcação e armação.
Fonte: WebTranspo
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