Mais três armadores na cabotagem

A cabotagem brasileira de carga geral/conteineres continua a crescer. A melhor prova disso é que, além dos três atuais players do setor, mais três estarão em operação no próximo ano. Hoje, atuam na área Aliança, do grupo Hamburg Sud, Log In, do grupo Vale e Mercosul Line, da dinamarquesa Maersk.
A curto prazo, a concorrência vai se acirrar muito - e espera-se que o sistema portuário e os acessos rodo-ferroviários possam atender à nova demanda. Os novos players serão Mur Ship, Maestra e CMA/CGM.
A Mur Ship é uma empresa de capital sul-africano que já abriu subsidiária brasileira e está procurando um navio de bandeira brasileira para comprar. Além disso, pretende encomendar um navio a estaleiro nacional. A Maestra é formada por capitais brasileiros e já dispõe de ferramentas: o navio Atlântico Sul (ex-Lloyd e ex-Marinha do Brasil) e o Neptunia Mediterrâneo. E a francesa CMA/CGM, que vai operar o navio DG Columbia. Esse navio está sendo programado para docagem em dezembro, no Rio de Janeiro, de modo a iniciar movimentação já no início de 2011. O ganhador, com tudo isso, será o cliente.
Assim, os atuais participantes Aliança, Log In e Mercosul Line em breve terão como concorrentes Mur Ship, Maestra e CMA/CGM. Isso fatalmente levará a maior volume transportado, pois, do contrário, haveria uma crise entre os armadores. Na verdade, há muita carga a ser tirada do caminhão.
Pela lei brasileira, na aviação os estrangeiros só podem ter 20% do capital. Já na navegação, uma empresa 100% de capital estrangeiro tem todos os direitos de bandeira, desde que constitua empresa no Brasil, tenha navio de bandeira nacional e contrate marítimos locais.

Fonte: Netmarinha

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