Libra quer unificar operações em Santos

Com a responsabilidade de ter sido a primeira empresa privada a conquistar uma concessão para operar em terminais portuários no Brasil, o Grupo Libra comemora 15 anos deste feito com objetivos audaciosos: unir todas as suas operações no complexo em um único espaço.
Para realizar esta proeza, a corporação terá alguns desafios pela frente. "A Codesp (Companhia Docas do Estado de São Paulo) tem nos apoiado. Entretanto, é um projeto complexo que exige liberações judiciais, ambientais e remodelações no porto, devido a necessidade de alterar a localização atual da malha férrea", destaca Marcelo Araújo, presidente do Grupo.
Segundo o executivo, se aprovado, o projeto contará com um orçamento de R$ 550 milhões e será executado em apenas 14 meses. "Se tudo der certo, com esta iniciativa ampliaremos em um milhão nossa capacidade na movimentação de conteiner, quase o dobro da atual, de 910 mil TEUs", explica Gustavo Pecly, diretor presidente da Libra Terminais, uma das empresas do Grupo.
Outra questão que seria melhorada, ao menos de acordo José Luis Soares, diretor de engenharia e processos, é oferta de atracação, que será ampliada. "Hoje, estamos operando com 800 metros de cais para navios com contêiner; com a unificação dos serviços passaríamos a disponibilizar 1.450 metros", garante.
Novos equipamentos
Mesmo sem ter data para sair, o projeto já tem levado a empresa a fazer investimentos. Tanto é que, no próximo dia 18, entrará em operação no complexo santista dois novos libra terminais, transporte marítimo, porto de santosEquipamentos vieram montados da Chinaportêineres. Os equipamentos, que demandaram recursos de R$ 18 milhões, fazem parte de um contrato de aproximadamente R$ 110 milhões para a modernização das operações.
Segundo informações da empresa, as novas ferramentas movimentam, simultaneamente, dois contêineres de 40 pés ou quatro de 20. "Este equipamento possibilitará um ganho de produtividade de aproximadamente 15%", afirma Pecly.
Além disso, de acordo com a companhia, os novos portêineres contam com um sistema de GPS (Global Positioning System) que permite ao operador da máquina corrigir a direção do contêiner com mais facilidade e rapidez.
No próximo ano, segundo Soares, o terminal da Libra no complexo portuário paulista passará a contar também com quatro RTGs (Rubber Tyred Gantry), guindastes sobre pneus que se movimentarão pelo terminal. Estes equipamentos devem chegar ao porto de Santos em outubro de 2011. “Esses investimentos reforçam o compromisso do Grupo com o avanço da infraestrutura portuária do Brasil”, finaliza Araújo.

Fonte: WebTranspo

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