Grupo Apisul dá salto de qualidade com nova sede

Empresa gaúcha que nasceu como corretora de seguros desponta no mercado como provedora de soluções em gerenciamento de risco e monitoramento logístico [...]
O Grupo Apisul, tradicional empresa gaúcha de gerenciamento de risco, seguros e monitoramento logístico, acaba de inaugurar em Porto Alegre sua nova sede, um prédio de sete andares com toda a estrutura para suportar a prestação de serviços para seus cerca de 650 clientes em todo o Brasil.
O novo centro de operações da Apisul foi criado, de acordo com a empresa, para fazer frente à nova etapa de negócios do Grupo, que se encontra em franco crescimento. O prédio, com mais de 5 mil metros quadrados de área construída, recebeu o nome de Condomínio Empresarial Marcelo Cunha, em homenagem a um dos filhos do presidente da Apisul, Paulo Cunha.
O vice-presidente da empresa, responsável pela base em São Paulo, Sérgio Casagrande, disse em entrevista coletiva no dia da inauguração da nova sede que a Apisul traz a marca da evolução de seus negócios, iniciados em 1985. “Eu diria, para exemplificar, que a Apisul surgiu como uma corretora de seguros especializada em seguro de transportes. Em um determinado momento ela passou a ser uma corretora de seguros que prestava serviços de gerenciamento de risco, em um terceiro momento ela passou a ser um grande gerenciador de risco que fazia seguro, essa que é a grande realidade. E hoje eu diria que a empresa é uma grande corretora de seguros suportada por uma grande empresa de gerenciamento de risco. Não há como se trabalhar hoje o seguro de transporte sem ter todo esse aparato, e nós entendemos que a melhor maneira de trabalhar é ter toda essa estrutura própria. Existem empresas concorrentes que trabalham com todas essas estruturas, todas elas terceirizadas, ou seja, quem atende um sinistro não é a mesma empresa, quem faz o cadastro de motorista é outra empresa. Enfim, a gente tem como conceito, primeiro, por força de ter um domínio maior dentro disso, e até para contribuir, se é essa a palavra certa, quase mil funcionários. E eu diria que temos por volta de 650 empresas de transporte que são nossos clientes. Nós passamos a ser um grande gerenciador de risco e hoje, a passos largos, a Apisul ‘se meteu’ em um mercado de entregar informação logística”, conta Casagrande.
Especialista em informações e monitoramento de frotas e cargas para o gerenciamento de risco, a Apisul aposta também no fornecimento de informações logísticas para as tomadas de decisões das transportadoras, operadores e embarcadores. “Hoje estamos em um patamar que todos precisamos de informação logística. Não tem por que o caminhão de uma empresa chegar em um determinado cliente para entregar e ficar lá parado horas sem ninguém saber disso, esperando que abram a porta para descarregar o caminhão. Hoje, a Apisul dispara essa informação com frequência da forma que foi formatada ou desenvolvida para que essa empresa receba essa informação. Então eu digo que hoje a Apisul passa a ser um conglomerado de empresas que está disponibilizando uma série de informações logísticas com boas condições de seguro de transporte e com um suporte extremamente qualificado na área de gerenciamento de risco para suportar isso. Hoje nós temos clientes que nos tratam só como gerenciador de risco, ou só para disponibilização de informação logística, ou até mesmo só para o seguro, em alguns casos, pois o seguro está mais atrelado com esse processo de gestão, mas hoje nós temos vários clientes que atendemos só para gerenciamento e riscos ou disponibilização de informações logísticas”, diz o vice-presidente, que recebeu a reportagem do Portal Transporta Brasil em Porto Alegre (RS).
Toda a nova estrutura da Apisul na capital gaúcha está voltada para suas operações de rastreamento, com capacidade instalada para realizar o monitoramento de mais de 300 mil viagens por dia. Ao todo, a Apisul monitora, no Brasil inteiro, cerca de 45 mil veículos de seus clientes.
Planos para o futuro
A Apisul ataca o mercado com apetite. Segundo seus diretores, o planejamento estratégico traçou para 2010 um crescimento de cerca de 20% no faturamento, meta já atingida pela empresa. “Eu acredito que teremos um nível de crescimento nesse mesmo padrão em 2011. Nós entendemos que a operação de transporte deva ter um crescimento significativo”, conta Sérgio Casagrande.

Fonte: Portal Transporta Brasil

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