Sensores podem otimizar pesagem

Pesquisadores e empresas que atuam no setor de transporte estão buscando soluções para impedir a fuga dos caminhões com cargas pesadas dos postos de pesagem nas rodovias nacionais. Um desses projetos é desenvolver sensores, que substituiriam as praças, para ampliar o poder fiscalização.
Os custos e agilidade no processo que a aplicação dessas ferramentas oferece, além da precisão nos resultados, representam uma boa alternativa para o segmento. Visto como um problema em todos os sentidos, o excesso de cargas traz sérias conseqüências para as rodovias, que acabam desgastadas em tempo recorde.
Um dos grandes diferenciais deste projeto é a facilidade de instalação - os sensores têm uma estrutura bastante simples, interligada a um sistema de computação de dados. Outra vantagem é o custo; estima-se que o equipamento desenvolvido dentro da UFSC custe aproximadamente dez vezes menos do que uma estrutura de um posto de pesagem. Segundo o Dnit, os valores comparativos são de R$ 3 milhões e R$ 250 mil, em média.
A ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) apurou que, somente de janeiro a julho de 2010, foram computados 64 mil autos de infração a caminhões que carregavam mercadorias em excesso. Pesquisadores estudam a precariedade no setor responsável por 78% do transporte de cargas no Brasil (segundo Costa) e buscam formas efetivas de inspeção rápida e eficaz.
"A partir dos testes realizados em uma pista em Araranguá (SC) coletamos dados, analisando a deteriorização do pavimento com a carga dos veículos acima do permitido, além de outras variáveis, e desenvolvemos um dispositivo de fiscalização com múltiplos sensores. Num futuro próximo, após a aprovação do Inmetro, esse equipamento poderá substituir as praças de pesagem, tornando a fiscalização muito mais rápida e precisa", resume o pesquisador Gustavo Otto.

Fonte: WebTranspo

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