
A empresa expandiu o contrato com a companhia por mais dois anos para o transporte de produtos siderúrgicos e calcário pela EFVM (Estrada de Ferro Vitória a Minas) e FCA (Ferrovia Centro-Atlântica).
De acordo com a ArcelorMittal, a ampliação do contrato representa um incremento de 1,75 milhão de toneladas, o que resulta em um total de 3,7 milhões de toneladas, considerando o contrato anterior, a ser transportado pela Vale.
A carga sairá de Minas Gerais e Espírito Santo com destino a São Paulo, Rio de Janeiro e também Minas Gerais, via modal ferroviário. Segundo a Vale, serão necessários 120 vagões par atender a nova demanda.
O carregamento, além de aço, inclui 550 mil toneladas de calcário, insumo da indústria siderúrgica. O material será transportado entre as cidades de Matosinhos (MG) e Serra (ES). Na opinião de Marcello Spinelli, diretor de Comercialização de Logística da Vale, “a ferrovia tem potencial para aumentar a competitividade da indústria siderúrgica brasileira, tanto no que tange aos custos de fabricação quanto na distribuição para o mercado interno. O aço e seus insumos são cargas com perfil ferroviário e tendem a crescer em volume nos próximos anos”, diz.
Logística Vale
O novo contrato prevê o transporte de um tipo especial de fio-máquina. Para isso, a Vale desenvolveu um projeto de vagão-colméia nas oficinas da FCA em Divinópolis (MG), inédito nas ferrovias brasileiras, segundo a companhia.
O equipamento garantirá acondicionamento e a conservação da carga, explica Spinelli. “Pela necessidade de condições especiais, o produto era movimentado apenas por rodovia. Com este novo tipo de vagão, a ArcelorMittal passou a ter a opção ferroviária”. De acordo com ele, serão fabricados 40 vagões-colméia para o atender o contrato.
A Vale também inova no transporte do calcário em contêineres do tipo dry box. Para a companhia, a opção gera menos fino que a movimentação feita por vagões-gôndola, o que reduz a degradação do produto e gera ganhos de produtividade na utilização do insumo.
Fonte: WebTranspo
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