Em um País cuja frota é de 35 milhões de veículos fica difícil pensar um dia em que todas as pessoas se estimulem a deixar seus automóveis em casa e busquem alternativas para se locomover. Mas é exatamente essa a proposta do “Dia Mundial Sem Carro” que acontece nesta quarta-feira, 22.
A iniciativa que é realizada em mais de 40 países surgiu no final da década de 90, na França, e chegou em território brasileiro em 2001. Desde então, muitas cidades vem aderindo a proposta e desenvolvendo diversas ações para impulsionar um transporte mais sustentável.
No Rio de Janeiro, por exemplo, mais de 30 ruas das zonas Sul, Norte e Oeste passarão a ter, nesta data, permanentemente, velocidade limitada a 30 quilômetros por hora. Esse é o segundo ano de adesão oficial da prefeitura ao evento.
Além disso, mais de duas mil vagas de estacionamento de carros e motos serão interditadas no Centro do Rio — o dobro de 2009. As vagas do “Rio Rotativo” e as oficiais de órgãos públicos estarão bloqueadas nas avenidas Presidente Antonio Carlos, 1º de Março e Rio Branco, e nas transversais desde a Santa Luzia até a Candelária.
Segundo a subsecretaria municipal de Transportes da cidade, 2.110 veículos deixarão de estacionar e circular no Centro. Em média, 1.700 carros estacionam a cada duas horas nas áreas bloqueadas.
Em Curitiba (PR), a prefeitura fará o teste da futura ciclofaixa da avenida Marechal Floriano Peixoto, no trecho do viaduto do Hauer ao Shopping Cidade, que está em fase de licitação.
A ação será feita nos dois sentidos da via totalizando oito quilômetros de ciclofaixa. "É um novo conceito que surge na cidade, de estimular a bicicleta como meio de transporte, e não apenas como lazer”, destaca o presidente da Urbs, Marcos Isfer. “A simulação no Dia sem Carro servirá de alerta também aos motoristas, que já devem ir se habituando a respeitar o trecho da via que será de uso exclusivo de bicicletas", acrescenta.
Outra cidade que contará com as bicicletas para conscientizar a população sobre os problemas ambientais e de mobilidade é Belo Horizonte, em Minas Gerais. No município, um grupo de ciclistas se mobilizou e fará às 18 horas uma bicicletada de 15 quilômetros.
“Nos inspiramos em ações realizadas em outras cidades do País. É nossa quinta pedalada. Esperamos reunir aproximadamente 250 ciclistas”, destaca Humberto Guerra, analistas de sistemas, um dos organizadores do encontro.
Guerra também destaca que o transporte alternativo deve ser constante. “O trânsito aqui em Belo Horizonte está ficando complicado. Ao menos, pelo que parece, neste ano sairá do papel o projeto de 25 quilômetros de ciclovias na cidade”, comemora.
Além da pedalada, o grupo de ciclistas fará o “Desafio Intermodal”, no qual voluntários testarão diversos meios de transporte e verificarão o mais ágil. No ano passado, a bicicleta perdeu apenas para a motocicleta, por uma diferença de pouco mais de três minutos.
Já na maior metrópole do País, o Movimento Nossa São Paulo, vem realizando – desde a última semana – uma série de eventos e discussões com o objetivo de conscientizar a população. Fora os encontros, a entidade faz parte também do projeto “Vaga viva”, cujo objetivo é utilizar o espaço de estacionamentos de veículos para atividades de lazer.
Além disso, ao longo de todo o dia serão realizadas ações educativas de órgãos como o SOS Mata Atlântica, que promoverá uma manhã de lazer com caminhadas e jogos junto a Ponte das Bandeiras, na Marginal do Tietê.
À noite, a cidade também terá uma bicicletada. Os atletas se reunirão no cruzamento da avenida Paulista com a Rua da Consolação. Segundo o site Vou de Bike, uma pessoa que realiza um trajeto de 15 quilômetros de bicicleta ou algum outro meio de locomoção sustentável deixa de emitir na atmosfera 4,12 quilos de CO2 e economiza R$ 4,87 em combustível.
Fonte: WebTranspo
A iniciativa que é realizada em mais de 40 países surgiu no final da década de 90, na França, e chegou em território brasileiro em 2001. Desde então, muitas cidades vem aderindo a proposta e desenvolvendo diversas ações para impulsionar um transporte mais sustentável.
No Rio de Janeiro, por exemplo, mais de 30 ruas das zonas Sul, Norte e Oeste passarão a ter, nesta data, permanentemente, velocidade limitada a 30 quilômetros por hora. Esse é o segundo ano de adesão oficial da prefeitura ao evento.
Além disso, mais de duas mil vagas de estacionamento de carros e motos serão interditadas no Centro do Rio — o dobro de 2009. As vagas do “Rio Rotativo” e as oficiais de órgãos públicos estarão bloqueadas nas avenidas Presidente Antonio Carlos, 1º de Março e Rio Branco, e nas transversais desde a Santa Luzia até a Candelária.
Segundo a subsecretaria municipal de Transportes da cidade, 2.110 veículos deixarão de estacionar e circular no Centro. Em média, 1.700 carros estacionam a cada duas horas nas áreas bloqueadas.
Em Curitiba (PR), a prefeitura fará o teste da futura ciclofaixa da avenida Marechal Floriano Peixoto, no trecho do viaduto do Hauer ao Shopping Cidade, que está em fase de licitação.
A ação será feita nos dois sentidos da via totalizando oito quilômetros de ciclofaixa. "É um novo conceito que surge na cidade, de estimular a bicicleta como meio de transporte, e não apenas como lazer”, destaca o presidente da Urbs, Marcos Isfer. “A simulação no Dia sem Carro servirá de alerta também aos motoristas, que já devem ir se habituando a respeitar o trecho da via que será de uso exclusivo de bicicletas", acrescenta.
Outra cidade que contará com as bicicletas para conscientizar a população sobre os problemas ambientais e de mobilidade é Belo Horizonte, em Minas Gerais. No município, um grupo de ciclistas se mobilizou e fará às 18 horas uma bicicletada de 15 quilômetros.
“Nos inspiramos em ações realizadas em outras cidades do País. É nossa quinta pedalada. Esperamos reunir aproximadamente 250 ciclistas”, destaca Humberto Guerra, analistas de sistemas, um dos organizadores do encontro.
Guerra também destaca que o transporte alternativo deve ser constante. “O trânsito aqui em Belo Horizonte está ficando complicado. Ao menos, pelo que parece, neste ano sairá do papel o projeto de 25 quilômetros de ciclovias na cidade”, comemora.
Além da pedalada, o grupo de ciclistas fará o “Desafio Intermodal”, no qual voluntários testarão diversos meios de transporte e verificarão o mais ágil. No ano passado, a bicicleta perdeu apenas para a motocicleta, por uma diferença de pouco mais de três minutos.
Já na maior metrópole do País, o Movimento Nossa São Paulo, vem realizando – desde a última semana – uma série de eventos e discussões com o objetivo de conscientizar a população. Fora os encontros, a entidade faz parte também do projeto “Vaga viva”, cujo objetivo é utilizar o espaço de estacionamentos de veículos para atividades de lazer.
Além disso, ao longo de todo o dia serão realizadas ações educativas de órgãos como o SOS Mata Atlântica, que promoverá uma manhã de lazer com caminhadas e jogos junto a Ponte das Bandeiras, na Marginal do Tietê.
À noite, a cidade também terá uma bicicletada. Os atletas se reunirão no cruzamento da avenida Paulista com a Rua da Consolação. Segundo o site Vou de Bike, uma pessoa que realiza um trajeto de 15 quilômetros de bicicleta ou algum outro meio de locomoção sustentável deixa de emitir na atmosfera 4,12 quilos de CO2 e economiza R$ 4,87 em combustível.
Fonte: WebTranspo
1 comentários:
Confesso que fico mais confiante e mais seguro de que as pessoas se auto-conscientizem em relação as bicicletas, pois, com projetos defendendo o uso da mesma - por exemplo a criação da Ciclofaixa (autoria: Walter Feldman) - é garantia de que nossa qualidade de vida tenha uma crescente e o trânsito e a poluição sofra uma queda significável, para nosso alívio.
Acredito que para essa crescente ser mantida, necessita-se de continuidade desse trabalho, portanto, convido-lhes a visitarem esse link, sem compromisso.
http://bit.ly/aOJzBZ
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