A Companhia Docas do Rio Grande do Norte (Codern) arrendou ao grupo empresarial M. Dias Branco – responsável pela administração do Grande Moinho Potiguar – dois armazéns no Porto de Natal para a estocagem de carregamentos extra de trigo. A utilização dos espaços se deve à crise anunciada para a próxima safra de trigo na Rússia, o que deverá afetar o preço da farinha de trigo e, consequentemente, de produtos como o pão.
A Rússia é atualmente um dos maiores exportadores de trigo do mundo, que anunciou que haverá diminuição na sua safra em razão de problemas advindos das fortes geadas que atingiram as regiões produtoras do país. Com isso, os importadores do Brasil, prevendo uma redução na produção mundial, tentam adquirir trigo dentro das ofertas do mercado internacional, visando não comprar tão caro, e tendo que buscar soluções logísticas de armazenamento da produção extra adquirida.
É o caso do Moinho Potiguar, que tem conseguido fazer boas compras e está recebendo mais trigo ao mês do que consegue moer. Naquele mês que consegue comprar mais, surge a necessidade de armazenar trigo nos armazéns do Porto.
Os grãos importados começaram a chegar ontem em Natal através de cargueiros vindos da Argentina, Estados Unidos e Canadá. O navio Lake Qrivew, de bandeira de Cingapura, atracou ontem às 14h em Natal, trazendo 11 mil toneladas de trigo. Como o sistema de armazenamento do Moinho Potiguar, os chamados silos, com capacidade de até 22 mil toneladas, está bem guarnecido, a quase totalidade do carregamento de trigo do Lake Qrivew será armazenada no Porto de Natal. No próximo dia 3, uma nova embarcação – Ken Giant –, de bandeira da Libéria, trará mais oito mil toneladas de trigo, que também serão armazenados no Porto.
Padarias
O presidente da Associação da Indústria de Panificação (Aipan), José Américo Ferreira Neto, diz que as empresas esperam que a medida do Moinho Potiguar surta efeitos no preço cobrado pela saca da farinha de trigo no Rio Grande do Norte.
“Em oito anos, a presença do Moinho Potiguar não trouxe nenhum benefício para o setor de panificação no estado. O preço que é oferecido hoje é o mesmo de outros moinhos de fora como em Recife e Fortaleza”, acusa. De acordo com ele, por causa da inexistência na diferença de preços, os panificadores potiguares fazem as compras tanto no mercado local quanto de outros estados.
Tribuna do Norte
A Rússia é atualmente um dos maiores exportadores de trigo do mundo, que anunciou que haverá diminuição na sua safra em razão de problemas advindos das fortes geadas que atingiram as regiões produtoras do país. Com isso, os importadores do Brasil, prevendo uma redução na produção mundial, tentam adquirir trigo dentro das ofertas do mercado internacional, visando não comprar tão caro, e tendo que buscar soluções logísticas de armazenamento da produção extra adquirida.
É o caso do Moinho Potiguar, que tem conseguido fazer boas compras e está recebendo mais trigo ao mês do que consegue moer. Naquele mês que consegue comprar mais, surge a necessidade de armazenar trigo nos armazéns do Porto.
Os grãos importados começaram a chegar ontem em Natal através de cargueiros vindos da Argentina, Estados Unidos e Canadá. O navio Lake Qrivew, de bandeira de Cingapura, atracou ontem às 14h em Natal, trazendo 11 mil toneladas de trigo. Como o sistema de armazenamento do Moinho Potiguar, os chamados silos, com capacidade de até 22 mil toneladas, está bem guarnecido, a quase totalidade do carregamento de trigo do Lake Qrivew será armazenada no Porto de Natal. No próximo dia 3, uma nova embarcação – Ken Giant –, de bandeira da Libéria, trará mais oito mil toneladas de trigo, que também serão armazenados no Porto.
Padarias
O presidente da Associação da Indústria de Panificação (Aipan), José Américo Ferreira Neto, diz que as empresas esperam que a medida do Moinho Potiguar surta efeitos no preço cobrado pela saca da farinha de trigo no Rio Grande do Norte.
“Em oito anos, a presença do Moinho Potiguar não trouxe nenhum benefício para o setor de panificação no estado. O preço que é oferecido hoje é o mesmo de outros moinhos de fora como em Recife e Fortaleza”, acusa. De acordo com ele, por causa da inexistência na diferença de preços, os panificadores potiguares fazem as compras tanto no mercado local quanto de outros estados.
Tribuna do Norte
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