O aumento na exportação de açúcar faz crescer a fila de caminhões e navios no porto de Santos, em São Paulo.
No alto, um panorama da situação. No mar, fila de navios à espera de um sinal verde para carregar. Em terra, fila de caminhões aguardando para descarregar. Ronald está há uma semana tentando deixar as 25 toneladas de açúcar trazidas do interior do estado.
“Quem tem cozinha no caminhão, faz a própria comida. Quem não tem, tem que se virar, entrar na cidade, achar uma padaria, um restaurante. Em uma semana, isso aí leva todo o dinheiro da gente”, diz o caminhoneiro Ronald Gomeri.
“Estão usando o caminhão como depósito. Eles mandam descer um monte de açúcar e, chegando aqui, não tem lugar para ficar o açúcar, e o caminhão fica parado, à disposição deles”, afirma o também caminhoneiro Natanael Correia.
Uma das explicações para os problemas no embarque e desembarque é o aumento na exportação de açúcar via porto de Santos. No ano passado, das 5,4 milhões de toneladas do produto exportadas pelo Brasil, 74% saíram daqui. Este ano, o volume atingiu até agora 8,8 milhões de toneladas e 80% foram embarcadas aqui no cais santista.
“Basicamente, é a mesma estrutura, os mesmos terminais. É óbvio que esses terminais estão se expandindo, ampliando sua capacidade, mas a gente também entende que há um limite”, explica o consultor Luís Carlos Santos Júnior.
China, Índia e Rússia são os principais compradores. E outros países, como o Paquistão, devem se juntar à lista nos próximos meses. A previsão é de movimento intenso por mais tempo.
Em nota, a companhia Docas de São Paulo, que administra o porto, informou que, de julho a setembro, a previsão é que o volume de exportações de açúcar aumente 27% em relação aos embarques do ano passado. Segundo a empresa, porto nenhum do mundo é dimensionado para picos dessa natureza, o que justifica o congestionamento atual.
Fonte: NewsComex - Comércio Exterior e Logística
No alto, um panorama da situação. No mar, fila de navios à espera de um sinal verde para carregar. Em terra, fila de caminhões aguardando para descarregar. Ronald está há uma semana tentando deixar as 25 toneladas de açúcar trazidas do interior do estado.
“Quem tem cozinha no caminhão, faz a própria comida. Quem não tem, tem que se virar, entrar na cidade, achar uma padaria, um restaurante. Em uma semana, isso aí leva todo o dinheiro da gente”, diz o caminhoneiro Ronald Gomeri.
“Estão usando o caminhão como depósito. Eles mandam descer um monte de açúcar e, chegando aqui, não tem lugar para ficar o açúcar, e o caminhão fica parado, à disposição deles”, afirma o também caminhoneiro Natanael Correia.
Uma das explicações para os problemas no embarque e desembarque é o aumento na exportação de açúcar via porto de Santos. No ano passado, das 5,4 milhões de toneladas do produto exportadas pelo Brasil, 74% saíram daqui. Este ano, o volume atingiu até agora 8,8 milhões de toneladas e 80% foram embarcadas aqui no cais santista.
“Basicamente, é a mesma estrutura, os mesmos terminais. É óbvio que esses terminais estão se expandindo, ampliando sua capacidade, mas a gente também entende que há um limite”, explica o consultor Luís Carlos Santos Júnior.
China, Índia e Rússia são os principais compradores. E outros países, como o Paquistão, devem se juntar à lista nos próximos meses. A previsão é de movimento intenso por mais tempo.
Em nota, a companhia Docas de São Paulo, que administra o porto, informou que, de julho a setembro, a previsão é que o volume de exportações de açúcar aumente 27% em relação aos embarques do ano passado. Segundo a empresa, porto nenhum do mundo é dimensionado para picos dessa natureza, o que justifica o congestionamento atual.
Fonte: NewsComex - Comércio Exterior e Logística
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