Grupo participa de esforço da Abras para desenvolver um fornecedor local de etiquetas eletrônicas mais baratas, em busca de sustentabilidade operacional...
O Grupo Pão de Açúcar começou este ano a troca de todos seus desktops por thin clients, está envolvido no esforço setorial de desenvolver um fornecedor nacional de etiquetas eletrônicas, para ampliar seu uso no país, e iniciou as primeiras experiências com o Oracle Retail para abastecimento com base na previsão da demanda (e não de históricos ou da intuição dos gerentes), que promete reduzir de 25% a 30% seu estoque. Todas as iniciativas buscam dar sustentabilidade ambiental à operação, de acordo com o diretor de tecnologia da informação do grupo, Alexandre Vasconcellos.
Ao todo, 10,5 mil estações de trabalho vão dar lugar a thin clients, adquiridos da Wyse, dos quais 3,5 mil unidades por ano, entre 2010 e 2012, em um investimento total de 12 milhões de reais. A medida vai representar uma economia de energia elétrica de 4,5 milhões de reais este ano, chegando a 13 milhões de reais em 2013. Cada thin client, avalia o diretor de TI, consome 15W por hora, tem vida útil de dez anos e dissipa 0,38 kW por mês de calor, em comparação a, respectivamente, 250 W/hora, cinco anos e 17 kW/mês.
O uso das etiquetas eletrônicas nas gôndolas, prática que elimina papel impresso e muitas horas de trabalho manual, foi testado na loja do Iguatemi, em São Paulo, e este ano se estendeu a Brasília, em uma loja do hipermercado Extra, com 12 mil metros quadrados, e do Pão de Açúcar, com 2.150 metros quadrados. No primeiro, 50 mil etiquetas eletrônicas evitam a impressão de 32 mil versões em papel por mês, e, no segundo, 14 mil e-etiquetas, dispensam 16 mil impressões mensais, num total de 600 mil etiquetas que não serão impressas em um ano.
A difusão da e-etiquetas para outras lojas, contudo, vai depender de queda nos preços da solução, explica Vasconcellos. Ele conta que o grupo de trabalho de inovação e tecnologia da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), que inclui outros varejistas, como Carrefour e WalMart, quer desenvolver um fornecedor nacional com escala suficiente para reduzir o custo atual da solução. Por enquanto, o Pão de Açúcar importa as etiquetas eletrônicas da França por meio da SES e da Pricer. “Se apenas um hipermercado consome 50 mil etiquetas, e há mais de cem no País, estamos falando de uma escala, no mínimo, só de hipermercado, de 5 milhões”, diz o executivo.
O investimento mais caro, contudo, ainda não totalmente estimado, está nos processos desdobrados do Oracle Retail. Os pilotos do novo modelo de abastecimento, baseado em modelos matemáticos que trabalham com previsões de demanda, estão sendo feitos inicialmente com produtos da linha pet (para animais de estimação). Semana que vem, é a vez das frutas, num processo gradativo que prevê um ano e meio (meados de 2011) para cobrir todos os itens à venda pelo Grupo. Além da meta de reduzir de 25% a 30% na cobertura de estoque, com menos perdas, a mudança no abastecimento já registrou uma queda drástica, de até 80%, nos casos de produtos procurados e não disponíveis pelos clientes.
O sistema da Oracle está operacional desde janeiro de 2009. A primeira fase, em curso, é o abastecimento com base na previsão de demanda; a segunda será a implantação da gestão das centrais de distribuição e da cadeia logística de transporte; e a terceira, a sofisticação – gestão de margens, promoções, marketing, etc. O diretor de TI do Grupo esperar ter concluído tudo em 2012. Os projetos de tecnologia para ação mais sustentável foram apresentados no último dia 30, em Sâo Paulo, em evento sobre TI verde promovido pelo banco Itaú.
Fonte: Computerworld Brasil
O Grupo Pão de Açúcar começou este ano a troca de todos seus desktops por thin clients, está envolvido no esforço setorial de desenvolver um fornecedor nacional de etiquetas eletrônicas, para ampliar seu uso no país, e iniciou as primeiras experiências com o Oracle Retail para abastecimento com base na previsão da demanda (e não de históricos ou da intuição dos gerentes), que promete reduzir de 25% a 30% seu estoque. Todas as iniciativas buscam dar sustentabilidade ambiental à operação, de acordo com o diretor de tecnologia da informação do grupo, Alexandre Vasconcellos.
Ao todo, 10,5 mil estações de trabalho vão dar lugar a thin clients, adquiridos da Wyse, dos quais 3,5 mil unidades por ano, entre 2010 e 2012, em um investimento total de 12 milhões de reais. A medida vai representar uma economia de energia elétrica de 4,5 milhões de reais este ano, chegando a 13 milhões de reais em 2013. Cada thin client, avalia o diretor de TI, consome 15W por hora, tem vida útil de dez anos e dissipa 0,38 kW por mês de calor, em comparação a, respectivamente, 250 W/hora, cinco anos e 17 kW/mês.
O uso das etiquetas eletrônicas nas gôndolas, prática que elimina papel impresso e muitas horas de trabalho manual, foi testado na loja do Iguatemi, em São Paulo, e este ano se estendeu a Brasília, em uma loja do hipermercado Extra, com 12 mil metros quadrados, e do Pão de Açúcar, com 2.150 metros quadrados. No primeiro, 50 mil etiquetas eletrônicas evitam a impressão de 32 mil versões em papel por mês, e, no segundo, 14 mil e-etiquetas, dispensam 16 mil impressões mensais, num total de 600 mil etiquetas que não serão impressas em um ano.
A difusão da e-etiquetas para outras lojas, contudo, vai depender de queda nos preços da solução, explica Vasconcellos. Ele conta que o grupo de trabalho de inovação e tecnologia da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), que inclui outros varejistas, como Carrefour e WalMart, quer desenvolver um fornecedor nacional com escala suficiente para reduzir o custo atual da solução. Por enquanto, o Pão de Açúcar importa as etiquetas eletrônicas da França por meio da SES e da Pricer. “Se apenas um hipermercado consome 50 mil etiquetas, e há mais de cem no País, estamos falando de uma escala, no mínimo, só de hipermercado, de 5 milhões”, diz o executivo.
O investimento mais caro, contudo, ainda não totalmente estimado, está nos processos desdobrados do Oracle Retail. Os pilotos do novo modelo de abastecimento, baseado em modelos matemáticos que trabalham com previsões de demanda, estão sendo feitos inicialmente com produtos da linha pet (para animais de estimação). Semana que vem, é a vez das frutas, num processo gradativo que prevê um ano e meio (meados de 2011) para cobrir todos os itens à venda pelo Grupo. Além da meta de reduzir de 25% a 30% na cobertura de estoque, com menos perdas, a mudança no abastecimento já registrou uma queda drástica, de até 80%, nos casos de produtos procurados e não disponíveis pelos clientes.
O sistema da Oracle está operacional desde janeiro de 2009. A primeira fase, em curso, é o abastecimento com base na previsão de demanda; a segunda será a implantação da gestão das centrais de distribuição e da cadeia logística de transporte; e a terceira, a sofisticação – gestão de margens, promoções, marketing, etc. O diretor de TI do Grupo esperar ter concluído tudo em 2012. Os projetos de tecnologia para ação mais sustentável foram apresentados no último dia 30, em Sâo Paulo, em evento sobre TI verde promovido pelo banco Itaú.
Fonte: Computerworld Brasil
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