Após suspender Sedex por avião, Correios pensam em segunda malha aérea para suprir demanda

Devido a complicações com empresas de vôo comercial e problemas de logística aeroportuária, agravados no ano passado com a suspensão do Sedex 10 no Norte e Nordeste, os Correios estudam desenhar uma nova rota aérea ainda no segundo semestre deste ano.
A estratégia visa ampliar a capacidade de transporte, o número de pontos de concentração aérea (hubs) e aumentar a quantidade de contratos de encomenda a longo prazo.
Segundo Ricardo Fogos, chefe do Departamento Comercial de Encomendas dos Correios, a ideia é que a estatal possa contar com mais uma opção de malha aérea, já no primeiro semestre do próximo ano.
“Éramos para ter começado nesse trabalho há mais tempo, mas primeiro tivemos que recompor a primeira malha, contratar outra empresa. Hoje, já voltamos ao patamar de junho de 2009 e movimentamos uma média de 680 toneladas por dia de carga aérea.”
Fogos explica que, devido à precária infraestrutura do sistema aéreo brasileiro, o forte crescimento do PIB nacional não tem encontrado suporte logístico para se consolidar.
A demanda apenas pelo Sedex, por exemplo, produto que representa cerca de 70% do faturamento total dos serviços de encomendas dos Correios, já cresceu 12% no primeiro semestre. A estatal estima faturar R$ 2,7 bilhões até o fim do ano.

Fonte: Último Segundo - Ig

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