O Governo do Estado, Copel, Copagas e Associação dos Produtores de Bioenergia do Estado do Paraná (Alcopar) e a Companhia Paranaense de Logística (CPL) assinaram nesta quarta-feira (9), em Londrina, um protocolo de intenções para construção do “Alcoolduto” que ligará Maringá e Paranaguá. Na prática, o termo garante a conclusão do estudo de viabilidade técnica e econômica do audacioso projeto, estimado em R$ 1 bilhão. A assinatura do protocolo, contudo, não significa necessariamente que o Governo e as estatais entrarão como parceiros da empreitada.O prazo para entrega do estudo de viabilidade é de 150 dias. Segundo a legislação, a Copel precisa ser sócia majoritária em todos os projetos que integra, por isso a estatal pagará 51% da pesquisa. Isso no futuro pode se tornar um entrave, já que para participar efetivamente da construção, a Copel terá de ser dona de mais da metade das ações, o que representará altos custos. Pela faixa de servidão, a empresa poderá estender redes de fibra ótica, mas a principal beneficiária será mesmo a Alcopar, que escoará a produção de etanol da região Noroeste.
Mesmo com a indefinição após a conclusão do estudo, o presidente da Alcopar, Paulo Adalberto Zaneti, encarou positivamente a assinatura do termo. “É um passo bastante importante. Com essa parceria o Governo do Estado reconhece o valor do setor para o desenvolvimento do Norte e Noroeste. A viabilização do poliduto deverá aumentar a competitividade. Nossas rodovias estão saturadas e precisamos garantir o escoamento”, disse.
A partir da assinatura do termo, o projeto deixa de ser chamado de “alcoolduto” e passa a ser lembrado como “poliduto”, já que servirá para o álcool, gás e cabeamento de fibras óticas. O estudo também contemplará os possíveis impactos ambientais da obra de 520 quilômetros, começando em Maringá, passando em Araucária e desbocando no Porto de Paranaguá.
No que depende dos empresários do setor sucroenergético a obra deve ser concretizada. Em abril, a Alcopar constituiu juridicamente duas empresas que serão responsáveis pela construção e pela gestão do “alcoolduto”. Na ocasião, investidores garantiram o repasse de R$100 milhões para o início do projeto - 10% do valor total. A entidade acredita que o duto de escoamento de etanol esteja em funcionamento até 2014. Embora a iniciativa seja privada, a contrapartida pública será indispensável, já que será necessária a desapropriação de áreas na faixa por onde correrá o traçado. O poliduto terá capacidade para escoar 4 bilhões de litros por ano, número que eventualmente poderá ser revisto adequando-se os volumes de acordo com o crescimento da demanda até o início das obras.
Estruturas iniciais já existem
Já existem estruturas prontas em locais estratégicos que servirão como parte da logística. Entre Sarandi e Marialva, municípios vizinhos a Maringá, a CPA Trading S/A, que pertence ao setor de sucroenergia do Paraná, construiu um terminal de 168 mil metros quadrados com capacidade para armazenar 100 milhões de litros de álcool em 17 tanques e 200 mil toneladas de açúcar em dois armazéns. A unidade foi levantada às margens da ferrovia que liga Maringá ao porto.
No ponto de chegada, em Paranaguá, a CPA Trading inaugura até o final do primeiro semestre a outra parte de sua estrutura. São oito tanques com capacidade para 54 milhões de litros. No Porto de Paranaguá o setor conta com a operação da Álcool do Paraná, um terminal portuário público exclusivo para embarque de álcool, dotado de sete tanques para armazenar 37,5 milhões de litros de álcool. Por sua vez, a Cattalini Terminais Marítimos possui 85 tanques com capacidade para 278 milhões de litros.
Contribuição da Aluna Laís Ferrari - Agronegócio Cesumar
Fonte: Jornal de Maringá
Mesmo com a indefinição após a conclusão do estudo, o presidente da Alcopar, Paulo Adalberto Zaneti, encarou positivamente a assinatura do termo. “É um passo bastante importante. Com essa parceria o Governo do Estado reconhece o valor do setor para o desenvolvimento do Norte e Noroeste. A viabilização do poliduto deverá aumentar a competitividade. Nossas rodovias estão saturadas e precisamos garantir o escoamento”, disse.
A partir da assinatura do termo, o projeto deixa de ser chamado de “alcoolduto” e passa a ser lembrado como “poliduto”, já que servirá para o álcool, gás e cabeamento de fibras óticas. O estudo também contemplará os possíveis impactos ambientais da obra de 520 quilômetros, começando em Maringá, passando em Araucária e desbocando no Porto de Paranaguá.
No que depende dos empresários do setor sucroenergético a obra deve ser concretizada. Em abril, a Alcopar constituiu juridicamente duas empresas que serão responsáveis pela construção e pela gestão do “alcoolduto”. Na ocasião, investidores garantiram o repasse de R$100 milhões para o início do projeto - 10% do valor total. A entidade acredita que o duto de escoamento de etanol esteja em funcionamento até 2014. Embora a iniciativa seja privada, a contrapartida pública será indispensável, já que será necessária a desapropriação de áreas na faixa por onde correrá o traçado. O poliduto terá capacidade para escoar 4 bilhões de litros por ano, número que eventualmente poderá ser revisto adequando-se os volumes de acordo com o crescimento da demanda até o início das obras.
Estruturas iniciais já existem
Já existem estruturas prontas em locais estratégicos que servirão como parte da logística. Entre Sarandi e Marialva, municípios vizinhos a Maringá, a CPA Trading S/A, que pertence ao setor de sucroenergia do Paraná, construiu um terminal de 168 mil metros quadrados com capacidade para armazenar 100 milhões de litros de álcool em 17 tanques e 200 mil toneladas de açúcar em dois armazéns. A unidade foi levantada às margens da ferrovia que liga Maringá ao porto.
No ponto de chegada, em Paranaguá, a CPA Trading inaugura até o final do primeiro semestre a outra parte de sua estrutura. São oito tanques com capacidade para 54 milhões de litros. No Porto de Paranaguá o setor conta com a operação da Álcool do Paraná, um terminal portuário público exclusivo para embarque de álcool, dotado de sete tanques para armazenar 37,5 milhões de litros de álcool. Por sua vez, a Cattalini Terminais Marítimos possui 85 tanques com capacidade para 278 milhões de litros.
Contribuição da Aluna Laís Ferrari - Agronegócio Cesumar
Fonte: Jornal de Maringá
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