O crescimento das concessionárias, em geral de 10% a 11%, é atribuído ao aumento do tráfego.
Em março, o número de caminhões que trafegaram pelas rodovias do país bateu pela primeira vez o recorde registrado em 2008, quando a economia foi atingida pela crise internacional. Nas rodovias paulistas, o primeiro trimestre foi particularmente bom e fechou com um volume de veículos 10,5% superior ao do mesmo período do ano passado. O ritmo forte do movimento nas estradas ajudou as concessionárias de rodovias a superar a crise e crescer a taxas incomuns para o setor - graças também a novos ativos que estrearam em suas carteiras. Os quatro maiores grupos do setor fecharam o primeiro trimestre com receita 27% maior que o mesmo período do ano passado.
O primeiro trimestre, normalmente considerado mais fraco nas estradas frente ao movimento pesado do fim do ano, foi de crescimento para as concessionárias, batendo recorde histórico para o período - ficou pouco atrás do último trimestre do ano anterior. As quatro maiores concessionárias - CCR, OHL, EcoRodovias e Triunfo Participações e Investimentos (TPI) - somaram mais de R$ 1,59 bilhão em receita no trimestre. No início de 2009, arrecadaram R$ 1,25 bilhão.
O crescimento das concessionárias, em geral de 10% a 11%, é atribuído ao aumento do tráfego. Mesmo as empresas que não contaram com grandes aquisições tiveram desempenho acima da média. Maior concessionária do país, a CCR teve receita operacional 17% maior no primeiro trimestre de 2010 em relação a igual período do ano passado. Mas ainda pode melhorar: o Rodoanel Oeste, em operação desde o fim de 2008, pode faturar entre 30% e 40% a mais com a estreia do trecho Sul, que amplia o trajeto e aumenta o tráfego. Segundo a empresa, os primeiros dados obtidos com o novo trecho estão em linha com a previsão.
A OHL teve o impacto de novas concessões mais acentuado em suas receitas: praticamente triplicou o tamanho da sua malha com a aquisição de cinco concessões federais no fim de 2007. A receita vem crescendo lentamente - houve atraso no cronograma de instalação dos pedágios -, mas encerrou o primeiro trimestre quase 60% maior que no início do ano passado. A EcoRodovias, recém-chegada à Bovespa, obteve resultado maior que o esperado com sua nova aquisição - o sistema Ayrton Senna/Carvalho Pinto - e cresceu 32% em um ano.
Segundo o economista Bernardo Wjuniski, responsável pelo índice da Associação Brasileira das Concessionárias de Rodovias - que mede o movimento nas estradas -, o crescimento da atividade nos últimos meses, liderado pela indústria de bens de consumo, arrefeceu um pouco em abril, mas a economia voltará a impulsionar o índice no resto do ano.
Fonte: Valor Econômico
Em março, o número de caminhões que trafegaram pelas rodovias do país bateu pela primeira vez o recorde registrado em 2008, quando a economia foi atingida pela crise internacional. Nas rodovias paulistas, o primeiro trimestre foi particularmente bom e fechou com um volume de veículos 10,5% superior ao do mesmo período do ano passado. O ritmo forte do movimento nas estradas ajudou as concessionárias de rodovias a superar a crise e crescer a taxas incomuns para o setor - graças também a novos ativos que estrearam em suas carteiras. Os quatro maiores grupos do setor fecharam o primeiro trimestre com receita 27% maior que o mesmo período do ano passado.
O primeiro trimestre, normalmente considerado mais fraco nas estradas frente ao movimento pesado do fim do ano, foi de crescimento para as concessionárias, batendo recorde histórico para o período - ficou pouco atrás do último trimestre do ano anterior. As quatro maiores concessionárias - CCR, OHL, EcoRodovias e Triunfo Participações e Investimentos (TPI) - somaram mais de R$ 1,59 bilhão em receita no trimestre. No início de 2009, arrecadaram R$ 1,25 bilhão.
O crescimento das concessionárias, em geral de 10% a 11%, é atribuído ao aumento do tráfego. Mesmo as empresas que não contaram com grandes aquisições tiveram desempenho acima da média. Maior concessionária do país, a CCR teve receita operacional 17% maior no primeiro trimestre de 2010 em relação a igual período do ano passado. Mas ainda pode melhorar: o Rodoanel Oeste, em operação desde o fim de 2008, pode faturar entre 30% e 40% a mais com a estreia do trecho Sul, que amplia o trajeto e aumenta o tráfego. Segundo a empresa, os primeiros dados obtidos com o novo trecho estão em linha com a previsão.
A OHL teve o impacto de novas concessões mais acentuado em suas receitas: praticamente triplicou o tamanho da sua malha com a aquisição de cinco concessões federais no fim de 2007. A receita vem crescendo lentamente - houve atraso no cronograma de instalação dos pedágios -, mas encerrou o primeiro trimestre quase 60% maior que no início do ano passado. A EcoRodovias, recém-chegada à Bovespa, obteve resultado maior que o esperado com sua nova aquisição - o sistema Ayrton Senna/Carvalho Pinto - e cresceu 32% em um ano.
Segundo o economista Bernardo Wjuniski, responsável pelo índice da Associação Brasileira das Concessionárias de Rodovias - que mede o movimento nas estradas -, o crescimento da atividade nos últimos meses, liderado pela indústria de bens de consumo, arrefeceu um pouco em abril, mas a economia voltará a impulsionar o índice no resto do ano.
Fonte: Valor Econômico
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