A transação está avaliada entre US$ 10 bilhões e US$ 12 bilhões, segundo apurou o Valor com fontes familiarizadas com a negociação.
A multinacional Shell e a Cosan, maior companhia de álcool do mundo, assinaram ontem, em Londres, um memorando de entendimentos para unir os negócios de etanol e distribuição de combustíveis no Brasil. A transação está avaliada entre US$ 10 bilhões e US$ 12 bilhões, segundo apurou o Valor com fontes familiarizadas com a negociação.
Com isso, as duas empresas tornam-se a terceira maior distribuidora de combustíveis do país. Em São Paulo, as empresas ficam com a vice-liderança em distribuição. A Shell, que já pesquisava etanol de segunda geração, passa a participar também da produção direta de etanol. A Cosan é líder na produção, com 23 usinas de açúcar e álcool.
Os detalhes da transação ainda estão em discussão. O negócio prevê a criação de duas subsidiárias abaixo da Cosan S.A., listada no Novo Mercado da Bovespa -, uma para as atividades de etanol e outra de distribuição. A participação de cada companhia ainda não está definida.
O Valor apurou que na empresa de etanol, a Cosan poderá ter 51% do capital e a Shell, os 49% restantes. A estrutura será invertida na empresa de postos de gasolina, na qual a Shell poderá ter 51% das ações. Apesar da diferença de participações, as companhias pretendem dividir a gestão igualitariamente.
Dos negócios da Cosan, só ficam de fora as operações de cogeração de energia a partir do bagaço de cana, logística e a empresa de terras. As demais atividades devem entrar na transação.
Para viabilizar essa operação, a Shell aportará nas subsidiárias da Cosan os ativos no Brasil na área de postos de combustíveis e em tecnologia. Além disso, a multinacional fará um aporte de capital acima de US$ 1,5 bilhão nas empresas que serão controladas pela Cosan S.A. Essa etapa ainda não está definida e a injeção dos recursos pode ocorrer em um prazo de até três anos.
Os detalhes da operação ainda estão em discussão, apurou o Valor. Segundo as mesmas fontes, em um prazo de 10 anos cada uma das empresas poderá negociar a compra da fatia do outro em cada um dos negócios. Procurada, a Cosan não respondeu aos pedidos de entrevista.
Fonte: Valor OnLine
A multinacional Shell e a Cosan, maior companhia de álcool do mundo, assinaram ontem, em Londres, um memorando de entendimentos para unir os negócios de etanol e distribuição de combustíveis no Brasil. A transação está avaliada entre US$ 10 bilhões e US$ 12 bilhões, segundo apurou o Valor com fontes familiarizadas com a negociação.
Com isso, as duas empresas tornam-se a terceira maior distribuidora de combustíveis do país. Em São Paulo, as empresas ficam com a vice-liderança em distribuição. A Shell, que já pesquisava etanol de segunda geração, passa a participar também da produção direta de etanol. A Cosan é líder na produção, com 23 usinas de açúcar e álcool.
Os detalhes da transação ainda estão em discussão. O negócio prevê a criação de duas subsidiárias abaixo da Cosan S.A., listada no Novo Mercado da Bovespa -, uma para as atividades de etanol e outra de distribuição. A participação de cada companhia ainda não está definida.
O Valor apurou que na empresa de etanol, a Cosan poderá ter 51% do capital e a Shell, os 49% restantes. A estrutura será invertida na empresa de postos de gasolina, na qual a Shell poderá ter 51% das ações. Apesar da diferença de participações, as companhias pretendem dividir a gestão igualitariamente.
Dos negócios da Cosan, só ficam de fora as operações de cogeração de energia a partir do bagaço de cana, logística e a empresa de terras. As demais atividades devem entrar na transação.
Para viabilizar essa operação, a Shell aportará nas subsidiárias da Cosan os ativos no Brasil na área de postos de combustíveis e em tecnologia. Além disso, a multinacional fará um aporte de capital acima de US$ 1,5 bilhão nas empresas que serão controladas pela Cosan S.A. Essa etapa ainda não está definida e a injeção dos recursos pode ocorrer em um prazo de até três anos.
Os detalhes da operação ainda estão em discussão, apurou o Valor. Segundo as mesmas fontes, em um prazo de 10 anos cada uma das empresas poderá negociar a compra da fatia do outro em cada um dos negócios. Procurada, a Cosan não respondeu aos pedidos de entrevista.
Fonte: Valor OnLine
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