A Vale anunciou nesta quarta-feira a compra de 100% dos ativos de fertilizantes da Bunge no Brasil por US$ 3,8 bilhões. No negócio, US$ 1,65 bilhão será pago pelos ativos de rocha fosfática e fosfatados da BPI, subsidiária da multinacional no País. E US$ 2,15 bilhões se referem às ações detidas diretamente e indiretamente pela BPI na Fosfertil, informa a companhia. A transação foi antecipada horas antes do anúncio pelo colunista do iG Guilherme Barros.
"Esta operação é de fundamental importância para a consolidação da estratégia da Vale em focar o Brasil como o grande mercado para sua produção de fosfatados, tendo em vista o potencial das minas locais, bem como o crescimento associados aos projetos desenvolvidos no exterior, como Bayóvar e, no futuro, Evate, todos com produção prioritariamente destinada ao mercado brasileiro", afirmou o presidente da mineradora, Roger Agnelli, por meio de nota à imprensa. Em fosfato, a Vale detém os projetos Bayóvar I e II, no Peru, e Evate, em Moçambique.
A compra devolve a Fosfértil para a Vale, que vendeu para a Bunge sua participação na empresa em 2003 por R$ 240 milhões. Na ocasião, a operação envolveu 3.955.293.931 ações ordinárias e 7.910.587.866 ações preferenciais, totalizando 11,12% do capital total dessa empresa.
A estratégia atual da Vale é se tornar líder do País em fertilizantes, mercado crucial na cadeia produtiva de um dos segmentos que mais crescem no Brasil e no mundo: o setor de alimentos. A empresa já vem adquirindo áreas de pesquisa e exploração de insumos de fertilizantes desde meados da década. No ano passado, adquiriu da Rio Tinto dépositos de potássio por US$ 850 milhões.
Potássio e fosfato são os principais insumos necessários à produção de fertilizantes, que também leva componentes como nitrogênio e hidrogênio.
A Vale já possui uma mina de potássio no Brasil, a Taquari-Vassouras. E há também outros três projetos em desenvolvimento no País.
“O desenvolvimento de nossos projetos e a aquisição do portfólio de ativos de fertilizantes permitirão que a Vale se torne num dos principais produtores de fertilizantes do mundo nos próximos sete anos, com uma produção estimada de 3,3 Mt de ácido fosfórico e 10,7 Mt de potássio”, informa a companhia em comunicado ao mercado.
Segundo a Vale, a BPI, que acaba de ser negociada pela empresa, é a segunda maior produtora de fertilizantes fosfatados no Brasil. Com duas minas de rocha fosfática (em Araxá, em Minas Gerais, e Cajati, em São Paulo) fornece 14,2% do consumo total do País.
Além das operações de mineração, os ativos que serão comprados pela Vale da Bunge envolvem quatro plantas de processamento para a produção de fertilizantes fosfatados localizadas em São Paulo e Minas Gerais. A Fosfertil opera três minas de rocha fosfática: Catalão, no estado de Goiás, Tapira e Passos Minas, ambas localizadas no estado de Minas Gerais.
Segundo a Vale, a Fosfértil está desenvolvendo Salitre, um projeto de rocha fosfática com capacidade de produção estimada em 2 milhões de toneladas por ano. O projeto é localizado em Patrocínio, em Minas Gerais.
Fonte: Ultimo Segundo - IG
"Esta operação é de fundamental importância para a consolidação da estratégia da Vale em focar o Brasil como o grande mercado para sua produção de fosfatados, tendo em vista o potencial das minas locais, bem como o crescimento associados aos projetos desenvolvidos no exterior, como Bayóvar e, no futuro, Evate, todos com produção prioritariamente destinada ao mercado brasileiro", afirmou o presidente da mineradora, Roger Agnelli, por meio de nota à imprensa. Em fosfato, a Vale detém os projetos Bayóvar I e II, no Peru, e Evate, em Moçambique.
A compra devolve a Fosfértil para a Vale, que vendeu para a Bunge sua participação na empresa em 2003 por R$ 240 milhões. Na ocasião, a operação envolveu 3.955.293.931 ações ordinárias e 7.910.587.866 ações preferenciais, totalizando 11,12% do capital total dessa empresa.
A estratégia atual da Vale é se tornar líder do País em fertilizantes, mercado crucial na cadeia produtiva de um dos segmentos que mais crescem no Brasil e no mundo: o setor de alimentos. A empresa já vem adquirindo áreas de pesquisa e exploração de insumos de fertilizantes desde meados da década. No ano passado, adquiriu da Rio Tinto dépositos de potássio por US$ 850 milhões.
Potássio e fosfato são os principais insumos necessários à produção de fertilizantes, que também leva componentes como nitrogênio e hidrogênio.
A Vale já possui uma mina de potássio no Brasil, a Taquari-Vassouras. E há também outros três projetos em desenvolvimento no País.
“O desenvolvimento de nossos projetos e a aquisição do portfólio de ativos de fertilizantes permitirão que a Vale se torne num dos principais produtores de fertilizantes do mundo nos próximos sete anos, com uma produção estimada de 3,3 Mt de ácido fosfórico e 10,7 Mt de potássio”, informa a companhia em comunicado ao mercado.
Segundo a Vale, a BPI, que acaba de ser negociada pela empresa, é a segunda maior produtora de fertilizantes fosfatados no Brasil. Com duas minas de rocha fosfática (em Araxá, em Minas Gerais, e Cajati, em São Paulo) fornece 14,2% do consumo total do País.
Além das operações de mineração, os ativos que serão comprados pela Vale da Bunge envolvem quatro plantas de processamento para a produção de fertilizantes fosfatados localizadas em São Paulo e Minas Gerais. A Fosfertil opera três minas de rocha fosfática: Catalão, no estado de Goiás, Tapira e Passos Minas, ambas localizadas no estado de Minas Gerais.
Segundo a Vale, a Fosfértil está desenvolvendo Salitre, um projeto de rocha fosfática com capacidade de produção estimada em 2 milhões de toneladas por ano. O projeto é localizado em Patrocínio, em Minas Gerais.
Fonte: Ultimo Segundo - IG
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