Transporte fluvial abre fronteiras econômicas


O aproveitamento das águas como meio de transporte pode ser altamente interessante em termos econômicos.
O custo do frete hidroviário soma apenas 36% do valor do rodoviário, de acordo com cálculo feito por José Renato Ribas, especialista em regulação de serviços da Agência Nacional de Transporte Aquaviário (Antaq).
Há economia de combustível, o diesel, que cai de 15 litros para levar mil toneladas a cada quilômetro, no caso dos caminhões, para 4 litros no caso de embarcações. Isso resulta obviamente em menos poluição, item que começa a entrar na conta das empresas.
Com transporte mais barato, os produtos podem ser vendidos por um preço também menor. Segundo levantamento do Banco Mundial de 2008, o gasto com transporte compromete 20% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil.
É justamente quanto a Caramuru economiza com o transporte fluvial de grãos. Tanto empresas quanto o governo têm projetos para ampliar o uso das hidrovias. O plano governamental prevê ampliar a participação de rios na matriz de transporte nacional para 29% até 2025.
Atualmente, hidrovias respondem por apenas 14% do carregamento. No entanto, não há recursos para levar a cabo três grandes projetos, no total de R$ 16 bilhões. Para renovar sua frota fluvial, a Vale investiu R$ 1,3 bilhão. A Transpetro reserva US$ 200 milhões para adquirir 20 comboios.
A Hidrovia no Tocantins pode demandar recursos de R$ 1,5 bilhão para a compra de 500 barcaças. O aumento da demanda pode elevar o orçamento do Estaleiro Rio Maguari em 25% este ano.
Fonte: Brasil Econômico e Portal NTC Logística

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