Terminal no Maranhão pode baratear frete, mas estrada vai precisar de investimentos


Aprosoja acredita numa redução de 30% nos custos do frete para exportar soja...

A Associação dos Produtores de Soja do Mato Grosso (Aprosoja) estima que, com a construção do Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram), no Porto de Itaqui (MA), haverá uma redução de 30% nos custos do frete para o exportador do Estado.
Com o Tegram, a soja produzida no nordeste do MT deixaria de descer para Santos ou Paranaguá. Segundo a Aprosoja, haveria tanto economia no frete rodoviário como no marítimo. Como o porto de Itaqui está próximo da Linha do Equador, a viagem até os mercados compradores seria bem mais curta.
Segundo a Aprosoja, os produtores mato-grossenses gastam hoje aproximadamente R$ 12 por saca para escoar os grãos, o que equivaleria a 40% do valor da produção. O projeto do Tegram foi apresentado em São Luís, na terça-feira (12), a empresários e produtores.
A iniciativa privada e o governo federal vão investir cerca de R$ 800 milhões na construção de quatro armazéns e novos terminais rodoviários e ferroviários. A previsão é que a obra esteja pronta em 2013.
Atualmente, segundo um dos principais transportadores graneleiros do país, a ATC, é ínfima a quantidade de soja que é levada até o Maranhão pela BR 158. O diretor executivo Miguel Mendes diz que, da região de Vila Rica até São Luís, existem 350 quilômetros de estrada sem pavimento. “Será preciso fazer muito investimento na rodovia para viabilizar este trajeto”, afirma.

Fonte: Revista Carga Pesada


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