O porto de Rio Grande recebeu carga de trilhos, destinados à ampliação da linha do Trensurb. Originária da Espanha, compreende 2.876 peças de uma tonelada de peso cada. Sua entrega, no seu destino final, será efetuada via transporte rodoviário. Em carretas com capacidade de levar no máximo 25 toneladas. E que pelas características das peças poderá transportar de 15 a 25 unidades por vez. Isso significa dizer, que teremos no mínimo 115 caminhões a mais transitando em nossas estradas no período de férias. Passando pela congestionada BR-116, deteriorando nossa malha rodoviária. Elevando o custo da obra e não aproveitando o princípio da intermodalidade. Esta realidade demonstra as nossas falhas em planejamento e infraestrutura. E o quanto somos responsáveis pela elevação do custo no Brasil e pelo desperdício de recursos públicos. O lógico seria fazer o transbordo da carga e transportá-la por via fluvial do porto de Rio Grande ao porto de Porto Alegre, e de lá via ferroviária ao destino final. Outra opção seria fazer todo este trajeto por ferrovia. Se isto não é feito, é por culpa de nossos políticos, que não compreendem a importância do planejamento estratégico e da racionalização dos recursos existentes.
O porto de Rio Grande possui ligação com a malha ferroviária. No entanto, somente os terminais privados as possuem em condições de operação. O mesmo ocorre com o porto de Porto Alegre. A linha férrea comercial e a do Trensurb correm paralelas e possuem ligação. Qual é a dificuldade de aproveitar estes recursos na viabilização deste transporte? O que causa espanto é que a falta de manutenção, de interesse, está a comprometer a existência de um patrimônio público. Penalizando a população. O Estado, publicamente, admite não ter recursos para investir em infraestrutura. Sabe que essa carência compromete a saúde econômica. Clama pela iniciativa empresarial para suprir suas carências. E visualiza na parceria público-privada uma saída. No entanto, o Estado não pode abrir mão de sua capacidade de pensar. Os interesses privados visam ao lucro, enquanto os do Estado têm de visar ao bem-estar social. É imperativo revertermos essa situação.
Fonte: NewsComex - Comércio Exterior e Logística
O porto de Rio Grande possui ligação com a malha ferroviária. No entanto, somente os terminais privados as possuem em condições de operação. O mesmo ocorre com o porto de Porto Alegre. A linha férrea comercial e a do Trensurb correm paralelas e possuem ligação. Qual é a dificuldade de aproveitar estes recursos na viabilização deste transporte? O que causa espanto é que a falta de manutenção, de interesse, está a comprometer a existência de um patrimônio público. Penalizando a população. O Estado, publicamente, admite não ter recursos para investir em infraestrutura. Sabe que essa carência compromete a saúde econômica. Clama pela iniciativa empresarial para suprir suas carências. E visualiza na parceria público-privada uma saída. No entanto, o Estado não pode abrir mão de sua capacidade de pensar. Os interesses privados visam ao lucro, enquanto os do Estado têm de visar ao bem-estar social. É imperativo revertermos essa situação.
Fonte: NewsComex - Comércio Exterior e Logística
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