Com boa demanda de grãos e minérios, logística amplia capacidade

Operadores logísticos privados, como a VLI Multimodal e a Rumo ALL, trabalham para ampliar a capacidade de escoamento de grãos e de minérios pelas ferrovias do Centro-Oeste até os portos das regiões Sudeste e Sul, as mais congestionadas do país. 
A VLI, empresa que ficou com as ferrovias da antiga Vale Logística, investiu R$2,7 bilhões para ampliar a capacidade do Tiplam, o porto privado de Santos, que fica no canal de Piaçaguera, conectado até o Centro-Oeste pela ferrovia Centro-Atlântica.
O terminal, que movimenta cerca de 2,6 milhões de toneladas de fertilizantes, amônia e enxofre, terá também capacidade para exportar mais de 12 milhões de toneladas de produtos, incluindo soja e açúcar, até 2017. O novo terminal de enxofre foi inaugurado em junho.
Para isso, a VLI construiu quatro galpões de armazenamento de produtos e mais três berços para embarque de grãos, açúcar e descarga de fertilizantes. O calado do canal de Piaçaguera teve ser dragado para permitir a entrada de navios de maior porte. O financiamento do projeto contou com recursos captados por meio de debêntures incentivadas, como isenção de IR (Imposto de Renda) para investidor pessoa física.
As obras do Tiplam fazem parte do plano total de investimento de R$ 9 bilhões da VLI para construir terminais de conexão de cargas, ampliar portos, reformar linhas férreas, além de comprar locomotivas e novos vagões. A empresa liga as ferrovias Norte-Sul e Centro-Atlântica aos portos de Santos (SP), São Luís (MA) e Vitória (ES).
"A proposta da VLI é de integração dos diferentes modais logísticos. A falta de conexão que existe hoje não é vista como um problema, mas como uma oportunidade de integração", disse Fabiano Lorenzi, diretor-comercial da VLI.

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