Uma operação especial foi montada no Porto de Santos para tentar acabar
com o congestionamento de caminhões que carregam a safra agrícola...
O JN foi à Baixada Santista, na rodovia que liga a cidade de Santos ao
Guarujá. Na semana passada e nos dias anteriores, a fila de caminhões
era extensa.
Nessa quarta-feira (27), tudo parecia tranquilo, mas chegando próximo
do posto da Polícia Rodoviária e da entrada do porto, o trânsito começa a
parar e a fila de caminhões começa a se formar.
Um senhor, bem distante do atendimento, estava desde as 11h na fila e já aguardava há três horas e meia.
Desde domingo, os caminhões carregados têm que, primeiro, entrar nos
pátios, que são grandes estacionamentos ao lado da rodovia, e esperar a
hora de voltar para a estrada e descarregar no porto. O congestionamento
é tão grande que é possível que uma pessoa que ande a pé chegue
primeiro que outra em um caminhão.
Do pátio, o caminhão só sai após receber autorização para descarregar
no porto. Nesse momento, o caminhoneiro recebe um cartão identificando o
tipo de carga, que tem o objetivo de organizar as próximas etapas.
Como é pouco espaço para muito movimento, a Polícia Rodoviária coloca
os caminhões que transportam grãos, soja e milho no acostamento, porque
esse descarregamento é mais lento e complicado. Na faixa da direita da
rodovia ficam os caminhões que têm um descarregamento mais rápido, e a
faixa da esquerda recebe os motoristas que estão indo para o Guarujá,
litoral norte, e que não têm nada a ver com as operações do porto. Essas
ações, de fato, diminuem o congestionamento, mas não resolvem o
problema.
A origem do congestionamento é uma rua que serve como o único acesso à margem esquerda do porto, um caminho estreito.
A solução definitiva depende da entrega das obras para melhorar o acesso ao porto.
Acesse o site do Jornal Nacional e assista a reportagem!
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