Posted: 17 Feb 2013 07:18 AM PST
Foi publicado no Diário Oficial da União de 13/2/2013, do Edital de
Chamamento nº 01/2013, referente ao "Chamamento para a Elaboração de
Acordo Setorial para a Implantação de Sistema de Logística Reversa de
produtos eletroeletrônicos e seus Componentes" em âmbito federal.
Para acessar o edital completo CLIQUE AQUI
Entre os principais aspectos de referido documento, destacam-se os seguintes:
· A destinação ambientalmente adequada dos resíduos sólidos, por
meio de reutilização, reciclagem, recuperação ou demais formas
admitidas, deve ocorrer preferencialmente em território nacional;
· O objeto do SLR deve restringir-se aos produtos
eletroeletrônicos de uso doméstico e seus componentes cujo adequado
funcionamento depende de correntes elétricas com tensão nominal não
superior a 220 volts;
· Entre os diversos requisitos da proposta estão (i) a descrição
das formas de recebimento, coleta ou de entrega dos produtos
eletroeletrônicos em fim de vida, bem como (ii) a indicação de formas
para evitar o tratamento discriminatório de participantes do mercado;
· Há previsão de metas, baseadas num horizonte temporal de cinco
anos a contar da assinatura do acordo setorial com abrangência nacional
e estipuladas nos seguintes termos:
- até o quinto ano após a assinatura do acordo setorial, 100% (cem por
cento) de municípios com mais de 80.000 (oitenta mil) habitantes devem
ser atingidos pelo SLR, neles devendo haver a destinação final
ambientalmente adequada de 100% dos resíduos recebidos;
- em cada cidade atendida pelo SLR, o número e a localização dos pontos
de recebimento devem ser implantados estrategicamente, criando uma
cobertura geográfica baseada na densidade populacional cobertura das
áreas urbanas, de modo a haver, em caráter permanente, pelo menos um
ponto de recolhimento para cada 25.000 (vinte e cinco) mil habitantes.
Para a definição do número de pontos podem ser adotados outros critérios
elencados pelo edital;
- até o quinto ano após a assinatura do acordo setorial, deve haver o
recolhimento (e a respectiva destinação final ambientalmente adequada)
de 17% (dezessete por cento), em peso, dos produtos eletroeletrônicos
objeto do SLR que foram colocados no mercado nacional no ano anterior ao
da assinatura do acordo setorial.
Os interessados possuem o prazo de 120 (cento e vinte) dias, contados da
publicação do edital, para apresentar as suas propostas, ou seja, devem
fazê-lo até 13/6/2012.
Fonte: FELSBERG E ASSOCIADOS (Departamento de Meio Ambiente e Sustentabilidade) |
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Posted: 17 Feb 2013 07:22 AM PST
O Comitê Orientador para a Implantação de Sistemas de Logística Reversa
(CORI) aprovou, por meio da Deliberação nº 7, já publicada no Diário
Oficial da União (DOU), a viabilidade técnica e econômica da implantação
do sistema de logística reversa para os produtos eletroeletrônicos e
seus componentes. O edital de chamamento para os interessados
apresentarem propostas de acordo setorial para implantar a logística
reversa destes equipamentos foi publicado pelo Ministério do Meio
Ambiente (MMA).
Para acessar o edital CLIQUE AQUI
A logística reversa é um instrumento de desenvolvimento econômico e
social, caracterizado pelo conjunto de ações, procedimentos e meios
destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao
setor empresarial, para reaproveitamento e reciclagem, em seu ciclo ou
em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente
adequada. E acordo setorial é um ato contratual, firmado entre o poder
público e fabricantes, importadores, distribuidores ou comerciantes,
tendo em vista a implantação da responsabilidade compartilhada pelo
ciclo de vida do produto.
CRITÉRIOS
O edital estabelecerá critérios mínimos para assinatura do acordo
envolvendo o Ministério do Meio Ambiente (MMA) e o setor empresarial. “É
preciso definir as responsabilidades dos fabricantes, importadores,
comerciantes e distribuidores desses produtos”, avalia o secretário de
Recursos Hídricos e Ambiente Urbano (SRHU/MMA), Pedro Wilson Guimarães.
O edital fixará prazo para as entidades representativas da cadeia
produtiva de eletroeletrônicos definirem os detalhes de
operacionalização do sistema de logística reversa, tais como a
localização e a quantidade dos pontos de coleta e quem será responsável
por recolher o que foi arrecadado. De acordo com a analista ambiental da
SRHU, Sabrina Andrade, a implantação do sistema de logística reversa de
eletroeletrônicos trará grandes benefícios para a sociedade, uma vez
que este tipo de resíduo, cada vez mais presente no cotidiano, por
conter elementos tóxicos como metais pesados em sua composição
representa um risco à saúde pública e ao meio ambiente ao ser descartado
de forma indevida.
Outras propostas de acordos setoriais para implantação de sistemas de
logística reversa estão em análise e aguardam a aprovação do Comitê
Orientador (Cori), como as indústrias de lâmpadas fluorescentes e de
embalagens em geral. O acordo setorial de embalagens plásticas de óleos
lubrificantes foi assinado em dezembro passado, após um ano e meio de
debates e negociações entre o governo e os representantes dos dois
setores.
NOVOS CICLOS
O Cori é formado, além do MMA, pelos ministérios da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento (Mapa); da Fazenda; da Saúde, e do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Sua finalidade é
estabelecer as orientações estratégicas para implantação dos sistemas de
logística reversa. Em 2011, o conselho criou cinco grupos de trabalho
temáticos, com a missão de elaborar estudos de viabilidade técnica e
econômica e montar os editais de chamamento para os sistemas de
logística reversa de produtos eletroeletrônicos, embalagens de óleos
lubrificantes, lâmpadas fluorescentes, embalagens em geral e descarte de
medicamentos.
Os sistemas de devolução dos resíduos aos respectivos geradores serão
implantados, principalmente, por meio de acordos setoriais com o setor
empresarial. A Política Nacional de Resíduos Sólidos prevê, ainda, a
criação de sistemas de logística reversa para outros produtos, porém,
como já existem regulamentos vigentes nesse sentido, como as referentes a
agrotóxicos e a pilhas e baterias, e pneus e óleos lubrificantes, não
foram criados grupos de trabalho para discutir a logística reversa
nessas cadeias.
Autor: Luciene de Assis
Crédito da imagem: Martim Garcia/MMA
Fonte: InforMMA
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Posted: 17 Feb 2013 06:48 AM PST
Após um ano de discussões, a coalizão de empresas e associações liderada
pelo Compromisso Empresarial para Reciclagem (CEMPRE) apresentou a
proposta de Acordo Setorial para a logística reversa das embalagens
pós-consumo. O documento foi entregue nas mãos da ministra do Meio
Ambiente, Izabella Teixeira, que irá analisar os termos da proposta que
visa ampliar a capacidade do Brasil na destinação adequada de embalagens
dos produtos consumidos pela população.
No total, 22 associações participaram da elaboração do acordo e do
estudo de viabilidade econômica. O plano é dividido em duas fases. A
primeira prevê a elevação da taxa de recuperação de resíduos sólidos
recicláveis em 20% e a consequente redução de 22% do total de embalagens
que são encaminhadas para aterros ou lixões.
A expectativa é de que até 2015, pelo menos 90% da população das
cidades-sede da copa - São Paulo, Curitiba, Cuiabá, Belo Horizonte,
Porto Alegre, Manaus, Salvador, Recife, Natal, Brasília e Fortaleza -
seja atendida pela coleta seletiva municipal. A quantidade de resíduos
sólidos gerados nestas capitais representa aproximadamente 23% em peso
do lixo urbano do País. Se consideradas as áreas metropolitanas ao redor
destas cidades o índice sobe para 38%. A segunda fase, a partir de
2015, estipula a redução de 45% do lixo que é descartado incorretamente
em todo o território nacional.
"Para o governo federal interessa incrementar a coleta seletiva e ter um
debate mais estratégico sobre a questão da reciclagem, pautada pelos
detalhes desta proposta e também pela realidade social", afirma a
Ministra, que analisará com cuidado a proposta. "Há uma grande
oportunidade aqui. É importante darmos um bom arranque nos três
primeiros anos, para seguirmos de maneira bem estruturada em relação a
investimentos e termos total controle da sustentabilidade do negócio".
O presidente do CEMPRE, Victor Bicca, afirmou que este "é um momento
para celebrar, pois, de forma inédita, construímos uma coalizão de
empresas produtoras ou que comercializam embalagens para estabelecer um
ponto de partida para a logística reversa". O executivo ressaltou ainda
que a união do empresariado na causa é uma iniciativa única no país. "Em
nenhum outro setor tivemos uma adesão e participação tão grande como a
que tivemos com as indústrias de embalagens. As empresas brasileiras
mostram, mais uma vez, o seu compromisso com a causa e o meio ambiente."
Mecanismos para viabilização da proposta - Para alcançar os resultados,
uma das principais diretrizes contidas no documento é a proposta de
parceria e expansão das cooperativas de catadores de material
reciclável. Estes trabalhadores serão responsáveis pelo transporte,
separação e venda do material coletado. Essa ampliação da capacidade das
cooperativas deverá ser amparada com recursos para compra de
maquinários e equipamentos, além de capacitação dos catadores.
Também está prevista a expansão dos Pontos de Entrega Voluntárias (PEVs)
em supermercados e varejistas de todo o Brasil por meio do
fortalecimento da parceria indústria/comércio. A ideia é que todo
estabelecimento de vendas com tamanho igual ou superior a quatro mil
metros quadrados e estacionamento com no mínimo 115 vagas tenha uma área
mínima de quatro metros quadrados de PEV. "A expansão desses pontos é
extremamente fundamental para aumentar os índices de coleta seletiva,
pois verificamos, na última edição da pesquisa Ciclosoft, que 53% da
população utiliza os PEV?s para descartar corretamente suas embalagens",
afirma Bicca.
O acordo ressalta ainda que a Logística Reversa só será realizada em sua
totalidade se todos os elos da cadeia - população, empresas e governo -
participarem da coleta seletiva. Para tal, o documento propõe uma
divisão da responsabilidade entre o Ministério do Meio Ambiente,
consumidor, fabricantes, prefeituras e estados. "Precisamos aumentar a
demanda por material reciclável para fazer 'a roda girar'. Para isso, é
fundamental a participação da população na coleta seletiva. Temos muitos
desafios pela frente, mas já podemos afirmar: a lei pegou!", conclui o
presidente do CEMPRE, Victor Bicca.
Viabilidade econômica - Junto a proposta de ações, também foi entregue à
ministra um estudo com diversas variáveis econômicas que viabilizam a
implementação do modelo sugerido. O estudo foi elaborado pela LCA
Consultoria.
Para todas as categorias de insumos cobertos pelo acordo (papel e
papelão, plástico, alumínio, aço, vidro e embalagem cartonada longa
vida) existe vantagem econômica, em termos do custo com energia e
insumos, em se produzir com material reciclado. Esta vantagem econômica
se reflete na geração de renda ao longo da cadeia de coleta, triagem,
transporte e reciclagem de resíduos sólidos. Não é por outro motivo que
já existe, no Brasil, uma importante cadeia de reciclagem que se
viabiliza por estímulos de mercado.
E mesmo assim, por diversos motivos, a reciclagem ainda não é uma
prática tão difundida no Brasil quanto poderia ser, pois enfrenta
diversos gargalos produtivos. Tais gargalos podem ser mitigados através
da disseminação de boas práticas para os consumidores finais, do aumento
da oferta e da abrangência da coleta seletiva e da eliminação dos
entraves produtivos que decorrem, principalmente, da baixa qualificação
técnica dos catadores. A resolução de boa parte destes problemas integra
a PNRS e o plano de trabalho da Coalizão. "A proposta é economicamente
viável e se sustenta de maneira independente, desde que, neste primeiro
momento, haja investimentos na coleta seletiva", afirma Bernard Appy,
responsável pelo estudo de viabilidade.
Fonte: RMAI - Revista Meio Ambiente Industrial - matéria de 09/01/2013
Posted: 14 Feb 2013 10:07 AM PST
Mesmo sendo o quarto maior mercado do mundo, o Brasil não possui um
programa nacional de reciclagem. A Fenabrave, interessada no aumento das
vendas, propõe um programa para renovação da frota atual, que tem idade
média de 12 anos.
No Brasil, carros velhos até são isentados de IPVA e muitos ainda
continuam rodando, alguns sem condições de segurança. Para também
reaquecer o mercado de carros novos e de usados, a entidade quer que o
governo implante esse programa a nível geral, já que a frota de
caminhões está com 14 anos em média.
Muitos caminhões com mais de 40 anos continuam sendo utilizados, a
maioria sem condições de rodar com segurança. Já existem dois programas
estaduais de renovação da frota de caminhões, mas em começo de operação.
Com reciclagem veicular e incentivos fiscais para tal, o Brasil poderá
tirar das estradas carros e caminhões sem condições de rodar, melhorando
o trânsito e reduzindo a emissão de poluentes. Isso sem contar com a
geração de mais empregos na indústria.
Por: Ricardo de Oliveira
[Fonte: Folha]
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EQUIPE INFOLOGIS
/ segunda-feira, fevereiro 18, 2013 /
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