No primeiro dia do ano, uma pequena cidade americana do Estado de
Massachusetts se tornou uma das primeiras dos EUA – e do mundo – a
proibir a venda de água em garrafas de plástico.
A proibição
foi aprovada em votação em abril, quando os residentes de Concord,
cidade de cerca de 18 mil habitantes, concordaram com a proposta da
ativista Jean Hill. Jean, de 84 anos, iniciou uma campanha para proibir
as garrafas motivada pelo seu neto, que falou sobre a Grande Ilha de
Lixo do Pacífico – uma enorme quantidade de plástico que polui o oceano.
A campanha alega que a lei reduz o consumo de petróleo, utilizado para a
fabricação das garrafas, e a quantidade de lixo.
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Pela lei da cidade, nenhuma empresa pode vender garrafas de água de plástico para consumo individual (um litro ou menos). Garrafas maiores estão liberadas. Além disso, há uma exceção para casos de emergência na cidade, única situação em que as garrafinhas podem ser comercializadas. Empresas que violarem a lei recebem uma advertência da prefeitura na primeira vez e, na segunda, multa de US$ 25. A multa aumenta para US$ 50 se houver reincidência.
A lei, que entrou em vigor no dia 1º de janeiro, irritou comerciantes
e a indústria. A International Bottled Water Association, entidade que
representa os fabricantes de garrafas plásticas, condenou a decisão da
cidade de Concord e entrou com uma petição para que a lei seja
rejeitada. A petição deve ser analisada no próximo mês de abril.
A primeira cidade a banir a venda de água em garrafas de plástico foi
Bundanoon, na Austrália, de pouco mais de 2 mil habitantes, em 2009.
Fonte: Revista Época
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