Deficiências e atrasos do setor impedem a competitividade do Brasil no mercado externo e interno, criando gargalos e encarecendo produtos [...]
O Brasil disputa com a Grã-Bretanha o 6º lugar entre as maiores potências econômicas do mundo, não por causa de sua logística, mas apesar dela. Foi com essa avaliação que o presidente da Frente Parlamentar Mista para o Fortalecimento da Gestão Pública, deputado Luiz Pitiman (PMDB-DF), abriu o Seminário de Gestão de Transporte e Logística, que discute os principais desafios do setor de transporte de carga no País.
Para Pitiman, o transporte e a logística são os principais gargalos para o desenvolvimento do Brasil e encarecem nossos produtos. Ele cita como exemplo a agricultura brasileira, que teve um grande avanço tecnológico nos últimos anos e a um custo competitivo, mas esbarra no transporte do produto final.
De acordo com o deputado, quando é necessário transportar os produtos “até o porto ou a casa do consumidor, o custo acaba ficando muito caro, e isso dificulta a competitividade do Brasil no restante do mundo”.
Um terço mais caro
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) fez um estudo comparativo e concluiu que o transporte de uma tonelada de soja produzida no Mato Grosso para ir a Xangai, na China, passando pelo Porto de Santos, pode custar 180 dólares.
Já uma tonelada de soja de Davenport, nos Estados Unidos, para a mesma cidade custa 108 dólares. Em média, o custo do transporte representa 30% do produto no Brasil, enquanto nos Estados Unidos representa 19% do valor final.
Para o secretário de Política Nacional de Transporte, Marcelo Perrupato, existe um descompasso entre as expectativas de crescimento do País e a logística deficiente. “Atualmente, o Brasil alimenta a esperança de estar no contexto das cinco maiores economias do mundo ainda no século 21, mas temos o desafio de alcançar essa posição com uma infraestrutura que ainda é do século 20.”
Investimentos
O Programa de Investimentos em Logística para Rodovias e Ferrovias, lançado em agosto pelo governo, prevê investimento de R$ 133 bilhões em 25 anos. Serão concedidos 7,5 mil quilômetros de rodovias e 10 mil quilômetros de ferrovias.
Segundo o coordenador setorial de transporte da Frente Parlamentar pelo Fortalecimento da Gestão Pública, deputado Mauro Lopes (PMDB-MG), o Legislativo tem um papel importante na melhoria da logística do País, ao aprovar projetos do governo com essa intenção.
O Brasil disputa com a Grã-Bretanha o 6º lugar entre as maiores potências econômicas do mundo, não por causa de sua logística, mas apesar dela. Foi com essa avaliação que o presidente da Frente Parlamentar Mista para o Fortalecimento da Gestão Pública, deputado Luiz Pitiman (PMDB-DF), abriu o Seminário de Gestão de Transporte e Logística, que discute os principais desafios do setor de transporte de carga no País.
Para Pitiman, o transporte e a logística são os principais gargalos para o desenvolvimento do Brasil e encarecem nossos produtos. Ele cita como exemplo a agricultura brasileira, que teve um grande avanço tecnológico nos últimos anos e a um custo competitivo, mas esbarra no transporte do produto final.
De acordo com o deputado, quando é necessário transportar os produtos “até o porto ou a casa do consumidor, o custo acaba ficando muito caro, e isso dificulta a competitividade do Brasil no restante do mundo”.
Um terço mais caro
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) fez um estudo comparativo e concluiu que o transporte de uma tonelada de soja produzida no Mato Grosso para ir a Xangai, na China, passando pelo Porto de Santos, pode custar 180 dólares.
Já uma tonelada de soja de Davenport, nos Estados Unidos, para a mesma cidade custa 108 dólares. Em média, o custo do transporte representa 30% do produto no Brasil, enquanto nos Estados Unidos representa 19% do valor final.
Para o secretário de Política Nacional de Transporte, Marcelo Perrupato, existe um descompasso entre as expectativas de crescimento do País e a logística deficiente. “Atualmente, o Brasil alimenta a esperança de estar no contexto das cinco maiores economias do mundo ainda no século 21, mas temos o desafio de alcançar essa posição com uma infraestrutura que ainda é do século 20.”
Investimentos
O Programa de Investimentos em Logística para Rodovias e Ferrovias, lançado em agosto pelo governo, prevê investimento de R$ 133 bilhões em 25 anos. Serão concedidos 7,5 mil quilômetros de rodovias e 10 mil quilômetros de ferrovias.
Segundo o coordenador setorial de transporte da Frente Parlamentar pelo Fortalecimento da Gestão Pública, deputado Mauro Lopes (PMDB-MG), o Legislativo tem um papel importante na melhoria da logística do País, ao aprovar projetos do governo com essa intenção.
Fonte: Transporta Brasil
1 comentários:
Dentre as obras do PAC, uma que deveria estar incluída antes do TAV-trem de alta velocidade e ser priorizada é a Ligação rodo ferroviária Parelheiros–Itanhaém com rampas para ambos de no máximo 2 %, com o rodo e ferroanel metropolitano de São Paulo, pois a construção em conjunto se torna muito mais ágil e econômica, uma vez que o porto de Santos ultrapassou seu limite de saturação com filas de navios em de mais de 60 unidades, das quais podem ser avistados da Vila Caiçara em Praia Grande, além de que a Via Anchieta por ser a única via de descida permitida para ônibus e caminhões tem registrados congestionamentos e acidentes graves semanalmente, como este de hoje 22/02/2013 em que uma trompa d’agua na baixada paulista deixou o sistema Anchieta / Imigrantes em colapso, e o transito só foi restabelecido na madrugada do dia 24 seguinte, e em épocas de escoamento de safra também a Dom Domenico Rangoni (Piaçaguera–Guarujá) a Anchieta, se tornam congestionadas diariamente, com enormes filas de caminhões ao contrário da Manoel da Nóbrega, onde somente se fica com problemas em épocas pontuais na passagem de ano, ao porto de Santos, e os futuros portos de Itanhaém / Peruíbe.
Enquanto não se completa o rodo e o ferroanel em São Paulo, esta ligação ferroviária pelo centro deve ser permitida com a utilização do sistema misto (cargas e passageiros), não se criando obstáculos e não se modificando a largura das plataformas, que já estão de acordo com o gabarito, que é de 3,15 m, e devem ser mantidas.
E o vão se tornou evidente na CPTM, após o recebimento em doação dos trens espanhóis usados, que são mais estreitos e tem que trafegar com uma adaptada plataforma lateral de aprox. 9 cm em cada uma das portas, exatamente ao contrário do que acontece na Supervia-RJ, em que os novos trens chineses para trafegar tem que se cortar as plataformas, algo que se trafegassem em São Paulo estariam trafegando sem necessidade de alteração nas plataformas, pois as mesmas já estão dimensionadas para esta medida padrão.
Atualmente na China trens de passageiros regionais trafegam a velocidade de ~150 km/h na mesma via dos trens de carga, em horários distintos, (Evidentemente o trem de carga não tem a necessidade de se trafegar a esta velocidade) e se tem toda uma logística embarcada por conta disto.
Novamente se volta a propor a utilização de trens de passageiros convencionais regionais entre muitas cidades brasileiras, retificando e melhorando parte dos trajetos existentes, e com a expansão gradativa pela Valec, do norte para o sul de linhas em bitola única de 1,6 m, entendo ser esta, uma alternativa de implantação extremamente mais viável tanto econômica, como na rapidez e facilidade de execução e demandas garantidas, com prioridade de execução em relação ao TAV- Trem de alta velocidade, obra esta que tem uma seria tendência a se somar as grades maiorias deste programa, que estão incompletas ou paralisadas, que sempre tem data para começar, com términos, andamentos e custos imprevisíveis.
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