A coluna Conecte (do Jornal da Globo) foi aos EUA ver como funciona a maior empresa de entregas rápidas do mundo. No Brasil, acompanhou a logística de um gigante dos cosméticos.
Entregar pedidos em curto prazo é hoje um serviço que envolve avançada
tecnologia, e não só de transportes. A coluna Conecte foi aos Estados Unidos
ver como funciona a maior empresa de entregas rápidas do mundo. E, no
Brasil, acompanhou a logística de um gigante dos cosméticos.
Enquanto muita gente se prepara para dormir, há um lugar na cidade de
Memphis, no Tennessee, que não para nem na madrugada. Começa o turno de
trabalho de dez mil pessoas. É nessa hora que o aeroporto internacional
da cidade é exclusivo da Fedex, a maior empresa de entregas rápidas do
mundo.
Fundada há mais de 40 anos como Federal Express, a corporação tem hoje
677 aeronaves, a segunda maior frota do planeta, atrás apenas da empresa
aérea Delta Airlines.
A cada 90 segundos chega um avião da empresa. Só no aeroporto de
Memphis, passam por hora, meio milhão de pacotes e documentos nas
esteiras. Cada um dos pacotes passa por túneis com 30 scanners que fazem
a leitura ótica dos códigos de barra. Neles há todas as informações da
entrega: quem enviou o pacote, o volume, o tipo de serviço contratado e o
destino da encomenda. A carga é redistribuída em novas esteiras até ser
levada para o avião de novo. São 67 quilômetros de esteiras.
A central global de controle de operações da Fedex é o cérebro da
companhia. Além de acompanhar a previsão do tempo, eles controlam também
os planos de voo da empresa no mundo todo, em tempo real, com a ajuda
de um sistema de satélites.
É o sistema que dá orientações para o piloto sobre as rotas mais
rápidas e seguras. Quando o clima se torna uma ameaça para o cumprimento
do prazo de entrega, a Fedex usa os dados para traçar caminhos
alternativos. A empresa tem uma equipe própria de metereologistas que
trabalha 24 horas por dia.
“Se há uma tempestade de neve, um furacão, tufão se aproximando , é
importante para a gente saber onde e quando para que possamos ajustar
planos de contingências”, explica o diretor de Operações Globais da
Fedex, Paul Tronsor.
No Brasil
Pick to light, em português siginifica 'pegue pela luz', é o nome da tecnologia que agilizou o trabalho das separadoras da empresa Avon, em São Paulo. Antes elas seguiam uma lista e selecionavam item por item. Os funcionários finalizam os pedidos com os produtos que, por um motivo ou outro, não podem encaixar nas máquinas.
Pick to light, em português siginifica 'pegue pela luz', é o nome da tecnologia que agilizou o trabalho das separadoras da empresa Avon, em São Paulo. Antes elas seguiam uma lista e selecionavam item por item. Os funcionários finalizam os pedidos com os produtos que, por um motivo ou outro, não podem encaixar nas máquinas.
“A máquina tem mais de 100 metros, os produtos estão dispostos nos
canais e são abastecidos pelas pessoas. A máquina automaticamente agrupa
todos os produtos por pedido e de uma maneira sincronizada garante que
esse pedido chegue na caixa correspondente daquela revendedora que
colocou esse pedido pela internet”, explica o diretor do centro de
distribuição, Filipe Dalmolin.
Cento e cinquenta milhões de dólares foram investidos no maior centro
de distribuição da gigante dos cosméticos, a Avon. O software
desenvolvido na Alemanha e nos Estados Unidos é sinônimo de eficiência
em qualquer ponto da linha de expedição.
“A fragmentação é um dos nossos maiores desafios. E aqui que essa
tecnologia nos ajuda, aumentando consideravelmente a qualidade da
separação. A informação está toda no sistema dentro do código de
barras”, conta Filipe.
Fim da linha de expedição e o começo de uma grande jornada. A equipe do Jornal da Globo
acompanhou um pedido. Ele vai viajar mais de 1000 km de Cabreúva,
interior de São Paulo, até a cidade de Itaporã, no Mato Grosso do Sul.
Creme e batom para as mulheres de uma aldeia indígena.
A revendedora Avon, Julietty dos Santos Echeverria é quem recebe a
caixa na aldeia Jaguapiru, onde mora. Aos 23 anos, cursa sociologia,
trabalha como empregada doméstica, e sempre que pode dá um jeito de
vender cosméticos para melhorar a renda. “A dificuldade de acesso para
gente ir comprar, tendo uma revendedora dentro facilita muito a mim e as
minhas freguesas. Eu levo pra onde eu sempre vou, pro trabalho,
faculdade, sempre tá comigo, eu sempre vendo nos meus espacinhos”, fala.
Poucos passos, e Julietty leva os produtos para vizinha Marciane
Marques Xisto, que fez a encomenda. “Quando ela começou a vender ficou
bem fácil".
Acesse o vídeo: http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2012/09/conheca-tecnologia-usada-na-entrega-de-encomendas.html
Fonte: Jornal da Globo
0 comentários:
Postar um comentário