Antes mesmo que uma nova regulamentação de implantação de ferrovias seja aprovada pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), a Valec discute novas formas para operação das linhas. De acordo com representantes da estatal, o modelo que está sendo debatido findará com a necessidade do governo em fazer investimentos no setor.Recentemente, a empresa fechou um negócio com a Bamin (Bahia Mineração) para transporte de 20 milhões de toneladas, entre a Usina baiana de Caetité até o Porto de Ilhéus, usando a Fiol (Ferrovia de Integração Oeste-Leste). Outro contrato que está sendo discutido, na mesma linha férrea, é a movimentação de cinco milhões de toneladas da Santa Fé Mineradora.A principal diferença no acordo de utilização do trecho de 537 quilômetros, com conclusão prevista para 2013, é a forma como isso será feito, na qual será permitido que mais de uma operadora funcione na malha. Assim a aquisição de capacidade será diversificada atendendo clientes com carga de apenas um tipo ou diversa.Mauro Augusto Ramos, superintendente Comercial da Valec, entende que este modelo pode ser seguido em toda a extensão de 1.490 quilômetros da ferrovia, que vai cruzar a Bahia em direção a Tocantins, e se conectará a Ferrovia Norte-Sul.“Se sair essa experiência acredito que dentro de cinco anos o Brasil não vai precisar de dinheiro da União para construir ferrovias. Visualizando um contrato desses com a Bamin. São 20 milhões de toneladas ano a R$ 11,56 a tonelada. Dá R$ 230 milhões por ano, mais ou menos. Eu jogo isso aqui num horizonte de dez anos: dá R$ 2,3 bilhões”, analisou Ramos.
Fonte: WebTranspo
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