Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários) revelou, nesta semana, que no primeiro trimestre deste ano, os portos e terminais nacionais obtiveram uma alta na tonelagem de carga total em comparação ao mesmo período do ano passado. Embora este índice tenha aumentado, o número de atracação recuou em 1,3% na mesma base de comparação.
O que fez um índice diminuir enquanto o outro aumentou foi o avanço na consignação média dos navios, de aproximadamente 9%, ou seja, menos embarcações atracaram nos terminais, porém essas estavam mais carregadas e fizeram com que o volume de mercadorias apresentasse alta nos de janeiro a março.
Bruno Pinheiro, gerente de Estudo e Desempenho Portuário da Agência, este balanço é importante para que os terminais vejam seus custos logísticos mitigados, o que, consequentemente, acarreta em uma maior competitividade dos produtos nacionais no exterior.
Ainda de acordo com o gerente, um fator que contribuiu para que o Brasil alcançasse este maior valor de carga por embarcação foi o aumento de calado dos terminais nacionais. “É esperado que os efeitos do programa de dragagem, implementado pela Secretaria de Portos, sejam sentidos mais fortemente nos próximos trimestres, ampliando a consignação média dos navios”, explica.
Pinheiro, no entanto, afirma que o Brasil ainda precisa prestar atenção na retroárea dos terminais, onde segundo ele, estão os maiores entraves para competitividade do setor. “Reestruturar a frágil cadeia logística terrestre, assentada no modo rodoviário de transporte, levaria bem mais tempo do que a implementação das dragagens e, frente à voracidade chinesa por novos mercados, temos que aproveitar essa oportunidade”, indicou.
Nos primeiros três meses do ano, os portos movimentaram 8% mais cargas na navegação de longo curso do que igual espaço de tempo de 2010. Segundo a associação, o número de mercadorias que desembarcaram foi muito maior do que as que embarcaram, respectivamente 21,8% e 4,5%. O executivo afirma que com as medidas de arrefecimento econômico esta disparidade deve diminuir no segundo semestre.
Fonte: WebTranspo
O que fez um índice diminuir enquanto o outro aumentou foi o avanço na consignação média dos navios, de aproximadamente 9%, ou seja, menos embarcações atracaram nos terminais, porém essas estavam mais carregadas e fizeram com que o volume de mercadorias apresentasse alta nos de janeiro a março.
Bruno Pinheiro, gerente de Estudo e Desempenho Portuário da Agência, este balanço é importante para que os terminais vejam seus custos logísticos mitigados, o que, consequentemente, acarreta em uma maior competitividade dos produtos nacionais no exterior.
Ainda de acordo com o gerente, um fator que contribuiu para que o Brasil alcançasse este maior valor de carga por embarcação foi o aumento de calado dos terminais nacionais. “É esperado que os efeitos do programa de dragagem, implementado pela Secretaria de Portos, sejam sentidos mais fortemente nos próximos trimestres, ampliando a consignação média dos navios”, explica.
Pinheiro, no entanto, afirma que o Brasil ainda precisa prestar atenção na retroárea dos terminais, onde segundo ele, estão os maiores entraves para competitividade do setor. “Reestruturar a frágil cadeia logística terrestre, assentada no modo rodoviário de transporte, levaria bem mais tempo do que a implementação das dragagens e, frente à voracidade chinesa por novos mercados, temos que aproveitar essa oportunidade”, indicou.
Nos primeiros três meses do ano, os portos movimentaram 8% mais cargas na navegação de longo curso do que igual espaço de tempo de 2010. Segundo a associação, o número de mercadorias que desembarcaram foi muito maior do que as que embarcaram, respectivamente 21,8% e 4,5%. O executivo afirma que com as medidas de arrefecimento econômico esta disparidade deve diminuir no segundo semestre.
Fonte: WebTranspo
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