A exportação de gado vivo recuou para 190 mil animais no primeiro semestre deste ano, 35% menos do que em relação a igual período de 2010. Em valores, a queda foi de 27%, para US$ 198 milhões, segundo o Ministério do Desenvolvimento. Essa queda se deve ao recuo nas importações da Venezuela, segundo Gastão Carvalho Filho, da Boi Branco.
No final de 2010, a eliminação de uma cotação especial do dólar para as importações de alimentos tornou o preço do boi menos competitivo naquele país -principal importador de gado vivo brasileiro.
A Venezuela, que havia gasto US$ 249 milhões na compra de 256 mil animais de janeiro a junho do ano passado, gastou apenas US$ 166 milhões neste ano com a compra de 152 mil animais vivos.
Já as importações do Líbano, o segundo maior mercado brasileiro, mantiveram evolução neste ano. As empresas brasileiras colocaram 39 mil animais no país de janeiro a junho, com aumento de 47% em relação a igual período do ano anterior. As receitas com as compras libanesas subiram de US$ 17,4 milhões no primeiro semestre do ano passado para US$ 32 milhões neste ano.
Carvalho Filho acredita que a queda na importação pela Venezuela seja temporária. "O país deverá voltar a comprar, até por uma questão de abastecimento."
O governo deverá tomar medidas para preservar o rebanho dos fazendeiros locais, mas a demanda venezuelana vai continuar, segundo ele. Além da queda nas importações da Venezuela, o Brasil enfrentou a concorrência esporádica de exportações do Uruguai, da Colômbia e da Austrália, afirma o dono da Boi Branco, empresa líder nas vendas para o Líbano. (Fonte)
Fonte: NewsComex - Comércio Exterior e Logística
No final de 2010, a eliminação de uma cotação especial do dólar para as importações de alimentos tornou o preço do boi menos competitivo naquele país -principal importador de gado vivo brasileiro.
A Venezuela, que havia gasto US$ 249 milhões na compra de 256 mil animais de janeiro a junho do ano passado, gastou apenas US$ 166 milhões neste ano com a compra de 152 mil animais vivos.
Já as importações do Líbano, o segundo maior mercado brasileiro, mantiveram evolução neste ano. As empresas brasileiras colocaram 39 mil animais no país de janeiro a junho, com aumento de 47% em relação a igual período do ano anterior. As receitas com as compras libanesas subiram de US$ 17,4 milhões no primeiro semestre do ano passado para US$ 32 milhões neste ano.
Carvalho Filho acredita que a queda na importação pela Venezuela seja temporária. "O país deverá voltar a comprar, até por uma questão de abastecimento."
O governo deverá tomar medidas para preservar o rebanho dos fazendeiros locais, mas a demanda venezuelana vai continuar, segundo ele. Além da queda nas importações da Venezuela, o Brasil enfrentou a concorrência esporádica de exportações do Uruguai, da Colômbia e da Austrália, afirma o dono da Boi Branco, empresa líder nas vendas para o Líbano. (Fonte)
Fonte: NewsComex - Comércio Exterior e Logística
0 comentários:
Postar um comentário