De olho na vantagem logística de atender com etanol os mercados do Norte do país, a Bunge, uma das maiores empresas de agronegócio e com forte posição em de cana-e-açúcar do país, inaugura hoje oficialmente a usina Pedro Afonso, localizada no município de mesmo nome, em Tocantins.
Com investimentos de R$ 600 milhões, essa é a oitava usina da companhia, que estreou nesse segmento no Brasil em 2007.
A unidade está sendo inaugurada com capacidade industrial para moer 2,5 milhões de toneladas de cana, mas começará processando nesta safra 1,5 milhão, informa Pedro Parente, presidente da Bunge no Brasil. “No ano que vem, esse número deve subir para algo entre 2,2 milhões e 2,5 milhões de toneladas”, diz.
O potencial do projeto é para moer entre 5,5 milhões e 6 milhões de toneladas de cana, mas a decisão de investir nessa ampliação - que pode incluir a produção também de açúcar - ainda não foi anunciada.
“Temos um planejamento estratégico que vai elevar substancialmente a capacidade de produção de nossas oito usinas e não é para níveis de apenas 10% a 20%”, afirma o executivo.
Em Pedro Afonso, diz ele, ainda há questões a serem avaliadas, entre elas, a resposta de produtividade das variedades de cana-de-açúcar adaptadas para a região. “Se tudo funcionar bem, Pedro Afonso será uma candidata importante para receber mais investimentos”.
Cerca de 70% da área de cana da Bunge na região é irrigada - fertirrigação com vinhaça e convencional - a um custo equivalente a 10 toneladas de cana por hectare.
“Assim, diante de uma produção bruta de 85 toneladas de cana por hectare, temos um rendimento real de 75 toneladas de cana por hectare, devido ao custo da irrigação”, explica o vice-presidente de Açúcar e Bioenergia da empresa, Ricardo Ferreira Santos.
A unidade tem a vantagem de estar mais próxima dos mercados do Norte e Nordeste do país, em especial os Estados do Maranhão, Pará e Amazonas.
Geralmente, esses mercados são atendidos em etanol por usinas do Triângulo Mineiro e de Goiás. “Estamos a 1 mil quilômetros à frente da concorrente mais próxima”, afirma Santos.
A produção nesta primeira safra será de 120 milhões de litros, dos quais 80% de etanol anidro. Na próxima temporada está prevista a fabricação de 220 milhões de litros.
Santos estima que, ao atender essa região a partir de Pedro Afonso, a Bunge tenha uma vantagem no frete equivalente a R$ 0,10 por litro de etanol em relação aos concorrentes mais próximos.
A usina de Pedro Afonso foi construída em parceria com a trading japonesa Itochu, que detém 20% do projeto e também é parceira da Bunge na usina Santa Juliana, em Minas Gerais.
Fonte: Valor Econômico e Agência T1
Com investimentos de R$ 600 milhões, essa é a oitava usina da companhia, que estreou nesse segmento no Brasil em 2007.
A unidade está sendo inaugurada com capacidade industrial para moer 2,5 milhões de toneladas de cana, mas começará processando nesta safra 1,5 milhão, informa Pedro Parente, presidente da Bunge no Brasil. “No ano que vem, esse número deve subir para algo entre 2,2 milhões e 2,5 milhões de toneladas”, diz.
O potencial do projeto é para moer entre 5,5 milhões e 6 milhões de toneladas de cana, mas a decisão de investir nessa ampliação - que pode incluir a produção também de açúcar - ainda não foi anunciada.
“Temos um planejamento estratégico que vai elevar substancialmente a capacidade de produção de nossas oito usinas e não é para níveis de apenas 10% a 20%”, afirma o executivo.
Em Pedro Afonso, diz ele, ainda há questões a serem avaliadas, entre elas, a resposta de produtividade das variedades de cana-de-açúcar adaptadas para a região. “Se tudo funcionar bem, Pedro Afonso será uma candidata importante para receber mais investimentos”.
Cerca de 70% da área de cana da Bunge na região é irrigada - fertirrigação com vinhaça e convencional - a um custo equivalente a 10 toneladas de cana por hectare.
“Assim, diante de uma produção bruta de 85 toneladas de cana por hectare, temos um rendimento real de 75 toneladas de cana por hectare, devido ao custo da irrigação”, explica o vice-presidente de Açúcar e Bioenergia da empresa, Ricardo Ferreira Santos.
A unidade tem a vantagem de estar mais próxima dos mercados do Norte e Nordeste do país, em especial os Estados do Maranhão, Pará e Amazonas.
Geralmente, esses mercados são atendidos em etanol por usinas do Triângulo Mineiro e de Goiás. “Estamos a 1 mil quilômetros à frente da concorrente mais próxima”, afirma Santos.
A produção nesta primeira safra será de 120 milhões de litros, dos quais 80% de etanol anidro. Na próxima temporada está prevista a fabricação de 220 milhões de litros.
Santos estima que, ao atender essa região a partir de Pedro Afonso, a Bunge tenha uma vantagem no frete equivalente a R$ 0,10 por litro de etanol em relação aos concorrentes mais próximos.
A usina de Pedro Afonso foi construída em parceria com a trading japonesa Itochu, que detém 20% do projeto e também é parceira da Bunge na usina Santa Juliana, em Minas Gerais.
Fonte: Valor Econômico e Agência T1
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