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A expansão de Pecém será realizada em duas fases. A primeira, já em andamento, prevê a construção de um TMUT (Terminal de Múltiplo Uso) com dois berços de atracação que atenderão aos navios porta-contêineres, e a ampliação do quebra-mar para mil metros, além do prolongamento da ponte existente, de 348 metros. A conclusão dessas obras está prevista para julho próximo.
Para a segunda etapa está planejada a construção de uma ponte de acesso com extensão total de 1.500 metros de comprimento e 32 de largura. As medidas permitirão que a ponte possua uma pista de rodagem de dez metros de largura e a passagem de uma tubovia, além de correias transportadoras de minério e grãos. Também serão construídos mais dois berços de atracação no sentido Noroeste, para operação de carga geral, contêineres e produtos siderúrgicos. A finalização da segunda etapa está prevista para até 2016.
Em 2002, quando iniciou suas operações, o porto de Pecém movimentou 386 mil toneladas de mercadorias e 30 mil TEU. Em 2010, esses volumes pularam para 3,1 milhões de toneladas e 168 mil TEU. Com a primeira etapa da expansão concluída, a administração portuária local prevê movimentação de 750 mil TEU já em 2011.
Os números de 2010 mostram crescimento na movimentação portuária de 64% em relação ao ano anterior. No período, Pecém foi utilizado por 529 navios, o que representa uma elevação de 16% sobre o mesmo período de 2009, quando 458 embarcações utilizaram o porto cearense nas suas operações.
Alfândega própria
A nova alfândega da Receita Federal já está em funcionamento no porto de Pecém, onde até então funcionava uma inspetoria sob a jurisdição da alfândega do porto do Mucuripe. Essa mudança tem por objetivo atender à futura demanda da ZPE (Zona de Processamento de Exportação), bem como aos grandes empreendimentos que estão sendo implantados em Pecém e aos que vão integrar o Complexo Industrial e Portuário, como a siderúrgica e a refinaria.
Segundo o inspetor-chefe da Receita Federal em Pecém, Carlos Wilson Azevedo, com a autonomia administrativa e financeira na fiscalização, o complexo portuário prestará um controle aduaneiro mais eficiente, com maior rapidez e melhor segurança, funcionando como um estímulo a mais ao comércio exterior.
Fonte: Global Online
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