Petrobras, Copersucar, Cosan, Odebrecht, Camargo Corrêa e Uniduto Logística anunciaram hoje a formação da Logum Logística, empresa criada hoje para a construção, desenvolvimento e operação de um sistema de transporte de combustíveis que vai abranger polidutos, hidrovias, rodovias e cabotagem.
A projeção da companhia é investir R$ 6 bilhões até 2020 para a construção de dutos, hidrovias e terminais para escoar a produção de etanol de regiões de Goiás, São Paulo e Minas Gerais até o litoral de São Paulo e Rio de Janeiro. O objetivo dos sócios é obter uma redução média de 20% nos custos de transporte, que atualmente é feito principalmente por caminhões.
O sistema multimodal terá capacidade de transportar até 21 bilhões de litros de etanol por ano. O primeiro trecho a ser construído será o de Ribeirão Preto a Paulínia, em São Paulo, a um custo estimado de R$ 900 milhões e com início da operação previsto para 2012.
O diretor presidente da Logum, Alberto Guimarães, ressaltou que já há uma proposta de financiamento enquadrada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para até 80% do valor de todo o projeto para os itens elegíveis e a expectativa da companhia é que a instituição de fomento aprove os recursos ainda em 2011 ou no começo de 2012.
Guimarães ressaltou que a capacidade total do sistema será o dobro da produção prevista para os sócios dos projetos em 2020 e assegurou que o objetivo não será atender apenas às empresas associadas, mas qualquer interessado em transportar cargas pelos dutos.
"Cargas adicionais serão sempre bem-vindas. A empresa foi projetada e desenvolvida para atender ao mercado e não apenas aos sócios. A companhia vai alçar voos e será uma companhia de mercado", disse Marcos Lutz, presidente do conselho de administração da Logum e representante da Cosan na sociedade.
Os aportes necessários para o desenvolvimento da operação serão feitos na proporção das participações na empresa. Petrobras, Copersucar, Cosan e Odebrecht Transport Participações (OTP) têm, cada uma, 20% do capital da Logum, enquanto Camargo Corrêa Óleo e Gás e Uniduto Logística possuem 10% do capital cada.
"Não temos volumes reservados para os sócios e não sei quanto cada um deles vai carregar", frisou Guimarães, lembrando que a projeção de redução de 20% dos custos do transporte representa uma média, que será maior à medida que os volumes e as distâncias aumentarem.
Os executivos envolvidos no projeto destacaram que já há licenciamento ambiental para os 45 municípios por onde os dutos passarão. A Logum vai aproveitar a faixa de dutos da Petrobras, o que simplifica o licenciamento ambiental. Guimarães disse que falta apenas o licenciamento final no município de Leme, em São Paulo, e a liberação da faixa por onde os dutos passarão nesse município.
Guimarães destacou ainda que a troca do modal rodoviário pelos dutos e hidrovias significará ainda a redução de emissão de 7 milhões de toneladas de dióxido de carbono por ano na atmosfera.
Os dutos para a primeira fase do projeto já foram comprados e as obras na ligação entre Ribeirão Preto e Paulínia começarão em abril, junto com o período seco. Camargo Corrêa e Odebrecht já foram contratados para realizar as obras dessa primeira fase.
"Dificilmente se verá um investimento da Camargo Corrêa em que ela não esteja nas duas pontas [operação e construção]. Porque ela mitiga o risco", disse Eduardo Leite, diretor comercial da companhia.
Para Marcos Lutz, quando o sistema estiver funcionando a plena capacidade, isso poderá significar uma redução de custos de transporte de até R$ 80 milhões por ano para a Cosan.
Fonte: Valor Online
A projeção da companhia é investir R$ 6 bilhões até 2020 para a construção de dutos, hidrovias e terminais para escoar a produção de etanol de regiões de Goiás, São Paulo e Minas Gerais até o litoral de São Paulo e Rio de Janeiro. O objetivo dos sócios é obter uma redução média de 20% nos custos de transporte, que atualmente é feito principalmente por caminhões.
O sistema multimodal terá capacidade de transportar até 21 bilhões de litros de etanol por ano. O primeiro trecho a ser construído será o de Ribeirão Preto a Paulínia, em São Paulo, a um custo estimado de R$ 900 milhões e com início da operação previsto para 2012.
O diretor presidente da Logum, Alberto Guimarães, ressaltou que já há uma proposta de financiamento enquadrada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para até 80% do valor de todo o projeto para os itens elegíveis e a expectativa da companhia é que a instituição de fomento aprove os recursos ainda em 2011 ou no começo de 2012.
Guimarães ressaltou que a capacidade total do sistema será o dobro da produção prevista para os sócios dos projetos em 2020 e assegurou que o objetivo não será atender apenas às empresas associadas, mas qualquer interessado em transportar cargas pelos dutos.
"Cargas adicionais serão sempre bem-vindas. A empresa foi projetada e desenvolvida para atender ao mercado e não apenas aos sócios. A companhia vai alçar voos e será uma companhia de mercado", disse Marcos Lutz, presidente do conselho de administração da Logum e representante da Cosan na sociedade.
Os aportes necessários para o desenvolvimento da operação serão feitos na proporção das participações na empresa. Petrobras, Copersucar, Cosan e Odebrecht Transport Participações (OTP) têm, cada uma, 20% do capital da Logum, enquanto Camargo Corrêa Óleo e Gás e Uniduto Logística possuem 10% do capital cada.
"Não temos volumes reservados para os sócios e não sei quanto cada um deles vai carregar", frisou Guimarães, lembrando que a projeção de redução de 20% dos custos do transporte representa uma média, que será maior à medida que os volumes e as distâncias aumentarem.
Os executivos envolvidos no projeto destacaram que já há licenciamento ambiental para os 45 municípios por onde os dutos passarão. A Logum vai aproveitar a faixa de dutos da Petrobras, o que simplifica o licenciamento ambiental. Guimarães disse que falta apenas o licenciamento final no município de Leme, em São Paulo, e a liberação da faixa por onde os dutos passarão nesse município.
Guimarães destacou ainda que a troca do modal rodoviário pelos dutos e hidrovias significará ainda a redução de emissão de 7 milhões de toneladas de dióxido de carbono por ano na atmosfera.
Os dutos para a primeira fase do projeto já foram comprados e as obras na ligação entre Ribeirão Preto e Paulínia começarão em abril, junto com o período seco. Camargo Corrêa e Odebrecht já foram contratados para realizar as obras dessa primeira fase.
"Dificilmente se verá um investimento da Camargo Corrêa em que ela não esteja nas duas pontas [operação e construção]. Porque ela mitiga o risco", disse Eduardo Leite, diretor comercial da companhia.
Para Marcos Lutz, quando o sistema estiver funcionando a plena capacidade, isso poderá significar uma redução de custos de transporte de até R$ 80 milhões por ano para a Cosan.
Fonte: Valor Online
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