Levantamento realizado pela Agroconsult revela que quase 3 milhões de toneladas de soja sequer saem das lavouras brasileiras. O volume de grão é literalmente perdido durante o processo de colheita da oleaginosa e equivale a 4% da produção nacional de soja. Nesse valor não são consideradas as perdas que ocorrem durante o processo de transporte da safra, seja para os silos das tradings, seja para os portos com destino ao mercado externo.
Considerando os atuais preços praticados nas regiões, as perdas nas colheitas equivalem a mais de R$ 115 milhões que deixam de ir para o caixa do produtor. Apesar de a média nacional de perdas ser de 4%, as regiões Norte e Nordeste são as que apresentam os piores resultados, com 4,9% da produção ficando na lavoura. Diferentemente das expectativas, o Sul, onde estão localizadas as máquinas mais antigas em operação, é a região onde as perdas são menores, 3,4% da produção.
“Antes de fazer o levantamento, nossa estimativa era que as perdas na colheita fossem qualquer coisa entre 5% e 8% da produção. O levantamento indicou que 4% ficam na lavoura, mas esse ainda é um percentual muito elevado”, afirma André Pessôa, diretor da Agroconsult. Ele lembra que, em uma colheitadeira bem regulada, operando na velocidade recomendada e seguindo as orientações do fabricante, as perdas durante a colheita não poderiam superar 0,5%.
A análise foi feita a partir dos dados coletados durante os quase três meses que o Rally da Safra percorreu onze Estados para levantar a campo as condições das lavouras de soja e milho do país. Os dados finais foram apresentados ontem, em São Paulo, e indicam que a produção brasileira de soja no ciclo 2010/11 alcançará um novo recorde, 72,7 milhões de toneladas. O volume é 5,4% superior ao registrado na safra passada.
Segundo Pessôa, as perdas em decorrência de adversidades climáticas, como a La Niña, foram menores que o esperado, especialmente na região Sul. “Os produtores gaúchos anteciparam o plantio, fazendo com que o período de enchimento de grãos acontecesse antes do pico da estiagem, que ocorre em março”, disse.
No caso do milho, a expectativa para o ciclo atual é de uma produção de 34,8 milhões de toneladas para a safra de verão, desempenho 2,2% superior ao registrado no ano passado. A safra maior se deve principalmente ao ganho de produtividade obtido pelo uso de sementes de melhor padrão tecnológico. Segundo a Agroconsult, a média nacional foi de 4.518 quilos por hectare, sendo que no Paraná, a média foi de 7.884 quilos.
“Já não identificamos mais lavouras de baixo padrão tecnológico. Hoje só existe de alto e médio padrão, sendo que esse segundo já está em fase de extinção”, diz Pessôa. Segundo o consultor, já não é raro encontrar lavouras de milho com rendimentos de 12 mil quilos por hectare.
Fonte: Valor
Considerando os atuais preços praticados nas regiões, as perdas nas colheitas equivalem a mais de R$ 115 milhões que deixam de ir para o caixa do produtor. Apesar de a média nacional de perdas ser de 4%, as regiões Norte e Nordeste são as que apresentam os piores resultados, com 4,9% da produção ficando na lavoura. Diferentemente das expectativas, o Sul, onde estão localizadas as máquinas mais antigas em operação, é a região onde as perdas são menores, 3,4% da produção.
“Antes de fazer o levantamento, nossa estimativa era que as perdas na colheita fossem qualquer coisa entre 5% e 8% da produção. O levantamento indicou que 4% ficam na lavoura, mas esse ainda é um percentual muito elevado”, afirma André Pessôa, diretor da Agroconsult. Ele lembra que, em uma colheitadeira bem regulada, operando na velocidade recomendada e seguindo as orientações do fabricante, as perdas durante a colheita não poderiam superar 0,5%.
A análise foi feita a partir dos dados coletados durante os quase três meses que o Rally da Safra percorreu onze Estados para levantar a campo as condições das lavouras de soja e milho do país. Os dados finais foram apresentados ontem, em São Paulo, e indicam que a produção brasileira de soja no ciclo 2010/11 alcançará um novo recorde, 72,7 milhões de toneladas. O volume é 5,4% superior ao registrado na safra passada.
Segundo Pessôa, as perdas em decorrência de adversidades climáticas, como a La Niña, foram menores que o esperado, especialmente na região Sul. “Os produtores gaúchos anteciparam o plantio, fazendo com que o período de enchimento de grãos acontecesse antes do pico da estiagem, que ocorre em março”, disse.
No caso do milho, a expectativa para o ciclo atual é de uma produção de 34,8 milhões de toneladas para a safra de verão, desempenho 2,2% superior ao registrado no ano passado. A safra maior se deve principalmente ao ganho de produtividade obtido pelo uso de sementes de melhor padrão tecnológico. Segundo a Agroconsult, a média nacional foi de 4.518 quilos por hectare, sendo que no Paraná, a média foi de 7.884 quilos.
“Já não identificamos mais lavouras de baixo padrão tecnológico. Hoje só existe de alto e médio padrão, sendo que esse segundo já está em fase de extinção”, diz Pessôa. Segundo o consultor, já não é raro encontrar lavouras de milho com rendimentos de 12 mil quilos por hectare.
Fonte: Valor
1 comentários:
excelente reportagem me ajudou muito pois meu tcc estara abordando a perda de graos durante e apos a colheita
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