Qual o futuro das viagens aéreas? Embora o preço das passagens de avião esteja cada vez mais acessível, os custos ambientais deste tipo de transporte parecem condená-lo a médio prazo. Mas enquanto não surgem alternativas válidas, o investimento no desenvolvimento de aviões e respectivas infraestruturas continua. No Japão estão em construção quatro novos aeroportos de características inovadoras.
Talvez seja exagerado chamar "flutuantes" a estas novas infraestruturas. Na verdade são enormes ilhas artificiais afastadas alguns quilómetros da costa e a ela ligadas por um fino cordão umbilical: uma autoestrada. A solução não é propriamente peregrina - há exemplos anteriores em Hong Kong e Macau - mas é a primeira vez que é utilizada em grande escala. Quatro das maiores cidades japonesas, Kobe, Kansai, Kitakyushu e Cyubu, irão beneficiar de novos aeroportos.
São várias as vantagens deste sistema engenhoso. Em primeiro lugar, o espaço. O reduzido e superpopulado território do Japão já não aguenta mais construções desta dimensão sem prejudicar seriamente as suas cidades ou a sua paisagem. Em segundo lugar, a poluição, sonora e atmosférica, é atenuada pelo facto dos aeroportos se encontrarem quatro ou cinco quilómetros mar adentro. Por último, a funcionalidade. Sem restrições, as pistas podem ser orientadas de acordo com os ventos dominantes, além de que podem funcionar 24h por dia.
Kansai foi o primeiro a ser construído, em plena baía de Osaka. A ilha artificial tem um comprimento de 4 quilómetros e necessitou de mais de 20 milhões de metros cúbicos de terra e areia ali colocados com a ajuda de 80 navios. Após esta tarefa gigantesca, construir uma ponte de 3 quilómetros para ligação ao continente foi uma brincadeira de crianças... E uma das características destes aeroportos são as magníficas pontes que os ligam ao continente.
Segue algumas fotos:
Equipe Infologis
Talvez seja exagerado chamar "flutuantes" a estas novas infraestruturas. Na verdade são enormes ilhas artificiais afastadas alguns quilómetros da costa e a ela ligadas por um fino cordão umbilical: uma autoestrada. A solução não é propriamente peregrina - há exemplos anteriores em Hong Kong e Macau - mas é a primeira vez que é utilizada em grande escala. Quatro das maiores cidades japonesas, Kobe, Kansai, Kitakyushu e Cyubu, irão beneficiar de novos aeroportos.
São várias as vantagens deste sistema engenhoso. Em primeiro lugar, o espaço. O reduzido e superpopulado território do Japão já não aguenta mais construções desta dimensão sem prejudicar seriamente as suas cidades ou a sua paisagem. Em segundo lugar, a poluição, sonora e atmosférica, é atenuada pelo facto dos aeroportos se encontrarem quatro ou cinco quilómetros mar adentro. Por último, a funcionalidade. Sem restrições, as pistas podem ser orientadas de acordo com os ventos dominantes, além de que podem funcionar 24h por dia.
Kansai foi o primeiro a ser construído, em plena baía de Osaka. A ilha artificial tem um comprimento de 4 quilómetros e necessitou de mais de 20 milhões de metros cúbicos de terra e areia ali colocados com a ajuda de 80 navios. Após esta tarefa gigantesca, construir uma ponte de 3 quilómetros para ligação ao continente foi uma brincadeira de crianças... E uma das características destes aeroportos são as magníficas pontes que os ligam ao continente.
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Equipe Infologis
1 comentários:
Na minha concepção, não existe mente mais brilhante que a do Japonés. O que eles fizeram em relação para com essa obra, é coisa de outro mundo. Uma obra como essa, que estava estimada para ser concluída no tempo ábil entre 10 e 15 anos...e ser concluída em apenas 7, é de tirar o chápeu.
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