O crescimento econômico acelerado dos últimos meses vem expondo algumas dificuldades causadas pelas carências da infraestrutura nacional. Os problemas de logística, gerados pelas ineficiências das rodovias, ferrovias, portos, aeroportos, malha viárias urbana etc., podem dificultar a continuidade das altas taxas de crescimento alcançadas no primeiro trimestre.
A burocracia com a exigência de documentações desnecessárias, os congestionamentos em cidades e estradas, portos e aeroportos, nossos fretes para exportação e importação internos muito mais caros que os padrões internacionais são alguns dos problemas atuais.
Essas ineficiências da infraestrutura causam problemas de baixa produtividade, altos custos e perdas de competitividade para a sociedade e para as empresas.
Porém, se olharmos com mais cuidado, notaremos, por exemplo, que há uma enorme quantidade de caminhões vazios ou carregados parcialmente nas estradas e cidades. Ou parados nas docas de expedição das empresas, esperando para carregar. Ou nas docas de recebimento, esperando para descarregar. Materiais aguardando o carregamento em navios ou aviões que, por sua vez, estão mais tempo parados do que poderiam. Ou estão em enormes armazéns, esperando para serem descarregados ou carregados. Com frequência, clientes esperam a chegada dos produtos, provedores se apressam e se esforçam, muitas vezes incorrendo em custos extras para recuperar ou evitar atrasos.
Em resumo, independentemente das evidentes necessidades de significativos investimentos requeridos, muito se pode melhorar com o estado atual da infraestrutura. É possível otimizar a utilização dos recursos existentes.
Assim como na manufatura e nos escritórios, a filosofia lean aplicada à logística promove ganhos significativos sem investimentos. Apenas algumas mudanças no modo de pensar e enxergar geram inovações simples nas práticas de gestão, que implicam na melhor utilização dos recursos existentes, trazendo resultados significativos para os negócios.
Desse modo, a logística na gestão lean (Logística Lean) parte de pressupostos diferentes da gestão tradicional. Antes de qualquer coisa, reconhece-se que as atividades de movimentação, transporte e espera são desperdícios a serem eliminados. E caso isso não seja possível, devem ser reduzidos ao máximo.
Os conceitos essenciais da gestão lean se aplicam também às operações logísticas. Um dos fundamentos é a necessidade de estabilidade nas operações, nos fluxos de valor, na gestão das informações etc. Assim, a operação estável, com base no ritmo da demanda (tempo takt), é um dos alicerces do sistema logístico lean. Com isso, é possível estabelecer os outros elementos básicos, a saber, a padronização das atividades logísticas e o nivelamento das operações para evitar oscilações, variações e sobrecargas artificiais causadas pela maneira equivocada de operar. E assim, realizar melhorias continuamente através da exposição e resolução de problemas, além da realização do kaizen, tanto sistêmicos quanto pontuais.
A gestão lean dos materiais vindos dos fornecedores e a entrega dos produtos acabados para os clientes vão permitir uma redução de estoques, com a eliminação de movimentações, transportes e esperas através de entregas frequentes, estáveis e niveladas, o ritmo logístico sincronizado, suave e estável, de acordo com as demandas dos clientes fluxo abaixo. Pense na analogia de um rio que deve fluir suavemente. Lotes pequenos, entregas frequentes, coletas e entregas programadas diretas no ponto de uso, almoxarifados desaparecendo ou se transformando em “cross-docks” são algumas das práticas da Logística Lean.
A simplificação desse fluxo deve ser sempre foco de preocupação e premissa, e não a gestão da complexidade, às vezes utilizando complexos e pouco robustos sistemas de tecnologia de informação.
As empresas que vem aplicando os conceitos e ferramentas lean internamente em suas operações tendem a ter mais facilidade na hora de fazer a logística lean, uma extensão natural em uma segunda onda da abordagem horizontal dos fluxos de valor. Mas para as empresas com elevados custos de logística pode ser interessante fazê-lo simultaneamente, tanto a implementação lean dentro das operações internas como as conexões com clientes e fornecedores.
A Logística Lean requer menores investimentos em ativos logísticos. Mesmo que as operações logísticas sejam terceirizadas, é importante que as empresas busquem, elas próprias, os conceitos e filosofia lean na logística. Se os operadores logísticos estiverem seriamente preocupados em ajudar a resolver os problemas e necessidades dos clientes, e não apenas preocupados em maximizar os seus resultados no curto prazo, então eles próprios poderiam dominar os conceitos e práticas da Logística Lean e oferecer esse serviço aos seus clientes. Uma das maiores dificuldades é convencer os clientes e fornecedores da importância e relevância dessas novas práticas e conceitos.
Para driblar as dificuldades atuais de infraestrutura, a Logística Lean contribui para as empresas enfrentarem esses desafios através de novos conceitos e práticas de gestão, as quais reduzem os custos totais da logística e permitem uma melhor utilização dos recursos existentes.
Não apenas hoje, frente às dificuldades atuais da infraestrutura, mas deverá estar consolidada e estabelecida como um dos elementos permanentes fundamentais da gestão lean.
Leia mais sobre Logística Lean em: http://www.leansolutions.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=16&Itemid=2
Fonte: Lean Institute Brasil
A burocracia com a exigência de documentações desnecessárias, os congestionamentos em cidades e estradas, portos e aeroportos, nossos fretes para exportação e importação internos muito mais caros que os padrões internacionais são alguns dos problemas atuais.
Essas ineficiências da infraestrutura causam problemas de baixa produtividade, altos custos e perdas de competitividade para a sociedade e para as empresas.
Porém, se olharmos com mais cuidado, notaremos, por exemplo, que há uma enorme quantidade de caminhões vazios ou carregados parcialmente nas estradas e cidades. Ou parados nas docas de expedição das empresas, esperando para carregar. Ou nas docas de recebimento, esperando para descarregar. Materiais aguardando o carregamento em navios ou aviões que, por sua vez, estão mais tempo parados do que poderiam. Ou estão em enormes armazéns, esperando para serem descarregados ou carregados. Com frequência, clientes esperam a chegada dos produtos, provedores se apressam e se esforçam, muitas vezes incorrendo em custos extras para recuperar ou evitar atrasos.
Em resumo, independentemente das evidentes necessidades de significativos investimentos requeridos, muito se pode melhorar com o estado atual da infraestrutura. É possível otimizar a utilização dos recursos existentes.
Assim como na manufatura e nos escritórios, a filosofia lean aplicada à logística promove ganhos significativos sem investimentos. Apenas algumas mudanças no modo de pensar e enxergar geram inovações simples nas práticas de gestão, que implicam na melhor utilização dos recursos existentes, trazendo resultados significativos para os negócios.
Desse modo, a logística na gestão lean (Logística Lean) parte de pressupostos diferentes da gestão tradicional. Antes de qualquer coisa, reconhece-se que as atividades de movimentação, transporte e espera são desperdícios a serem eliminados. E caso isso não seja possível, devem ser reduzidos ao máximo.
Os conceitos essenciais da gestão lean se aplicam também às operações logísticas. Um dos fundamentos é a necessidade de estabilidade nas operações, nos fluxos de valor, na gestão das informações etc. Assim, a operação estável, com base no ritmo da demanda (tempo takt), é um dos alicerces do sistema logístico lean. Com isso, é possível estabelecer os outros elementos básicos, a saber, a padronização das atividades logísticas e o nivelamento das operações para evitar oscilações, variações e sobrecargas artificiais causadas pela maneira equivocada de operar. E assim, realizar melhorias continuamente através da exposição e resolução de problemas, além da realização do kaizen, tanto sistêmicos quanto pontuais.
A gestão lean dos materiais vindos dos fornecedores e a entrega dos produtos acabados para os clientes vão permitir uma redução de estoques, com a eliminação de movimentações, transportes e esperas através de entregas frequentes, estáveis e niveladas, o ritmo logístico sincronizado, suave e estável, de acordo com as demandas dos clientes fluxo abaixo. Pense na analogia de um rio que deve fluir suavemente. Lotes pequenos, entregas frequentes, coletas e entregas programadas diretas no ponto de uso, almoxarifados desaparecendo ou se transformando em “cross-docks” são algumas das práticas da Logística Lean.
A simplificação desse fluxo deve ser sempre foco de preocupação e premissa, e não a gestão da complexidade, às vezes utilizando complexos e pouco robustos sistemas de tecnologia de informação.
As empresas que vem aplicando os conceitos e ferramentas lean internamente em suas operações tendem a ter mais facilidade na hora de fazer a logística lean, uma extensão natural em uma segunda onda da abordagem horizontal dos fluxos de valor. Mas para as empresas com elevados custos de logística pode ser interessante fazê-lo simultaneamente, tanto a implementação lean dentro das operações internas como as conexões com clientes e fornecedores.
A Logística Lean requer menores investimentos em ativos logísticos. Mesmo que as operações logísticas sejam terceirizadas, é importante que as empresas busquem, elas próprias, os conceitos e filosofia lean na logística. Se os operadores logísticos estiverem seriamente preocupados em ajudar a resolver os problemas e necessidades dos clientes, e não apenas preocupados em maximizar os seus resultados no curto prazo, então eles próprios poderiam dominar os conceitos e práticas da Logística Lean e oferecer esse serviço aos seus clientes. Uma das maiores dificuldades é convencer os clientes e fornecedores da importância e relevância dessas novas práticas e conceitos.
Para driblar as dificuldades atuais de infraestrutura, a Logística Lean contribui para as empresas enfrentarem esses desafios através de novos conceitos e práticas de gestão, as quais reduzem os custos totais da logística e permitem uma melhor utilização dos recursos existentes.
Não apenas hoje, frente às dificuldades atuais da infraestrutura, mas deverá estar consolidada e estabelecida como um dos elementos permanentes fundamentais da gestão lean.
Leia mais sobre Logística Lean em: http://www.leansolutions.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=16&Itemid=2
Fonte: Lean Institute Brasil
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