A empresa brasileira RBR Trading Fresh Fruit é responsável por distribuir o melão amarelo e a melancia produzidos no Rio Grande do Norte para doze países da Europa. Com escritório no Brasil e na Holanda, a RBR é especializada em exportação de frutas frescas do Brasil. Operando com amplitude global, disponibiliza soluções logísticas, além de prover serviços de assessoria e consultoria comercial. A expectativa da empresa para 2010 é de exportar seis mil toneladas de melão e melancia.
Há três anos atuando no mercado de exportação de frutas à frente da diretoria da RBR, Roland Brandes destaca que as frutas brasileiras agradam em muito o gosto do europeu, devido o sabor e a qualidade. Entre os países que recebem o melão de Mossoró estão Noruega, Dinamarca, Finlândia, Polônia, Lituânia, Rússia, Ucrânia, Alemanha, Inglaterra, Espanha, Portugal e Malta.
Roland garante o setor de fruticultura na Europa está se recuperando aos poucos da crise financeira internacional. "A crise atrapalhou. Houve redução de consumo e dificuldade de liquidez por conta das empresas importadoras, mas já está havendo uma recuperação".
Segundo ele, a crise financeira internacional deixou hoje o mercado mais cauteloso e seletivo, fato que ele vê como positivo. "A tendência é que as coisas se normalizem, mesmo com a atual crise européia. Na prática, lá não está tão ruim quanto está sendo noticiado. Claro, que as empresas estão mais cautelosas, trabalhado com estoques baixos, e isso é bom. O fato tem deixado o mercado mais profissional, com empresas mais sérias fazendo planejamento", afirmou.
Ele informou que o Brasil é o segundo maior produtor de melão, ficando atrás da Espanha, e que existe um calendário de safra que os compradores seguem. Ou seja, os países produtores têm diferentes períodos de início e término de safra, e os países compradores acompanham esse ciclo nos países. Embora haja muitos produtores de melão no mundo, o Brasil é o único que produz melão no período de setembro a outubro. "Isso é uma grande vantagem", constata Roland.
COOPERATIVISMO
O melão exportado pela RBR vem do assentamento Oziel Alves, às margens da BR-304, próximo a Mossoró. Além da água, outra riqueza que ajudou o assentamento Oziel Alves a se desenvolver foi a união. A produção é fruto da parceria de grupos de assentados, que juntaram seus recursos para investir na irrigação e depois dividem os lucros. O grupo faz parte do Projeto Setorial de Fruticultura do Sebrae Rio Grande do Norte.
Franco Marinho, gestor do projeto, conta que os assentados receberam capacitação em associativismo e cooperativismo, além de orientação sobre o processo de exportação, entre outros. "Eles estão se organizando e a tendência é que em pouco tempo formem uma cooperativa de produtores. Com o apoio do Sebrae, o grupo adquiriu a certificação Global Gap e a certificação Produção Integrada de Melão", disse. Agora em 2010, o assentamento está em sua terceira safra.
Fonte: NewsComex - Comércio Exterior e Logística
Há três anos atuando no mercado de exportação de frutas à frente da diretoria da RBR, Roland Brandes destaca que as frutas brasileiras agradam em muito o gosto do europeu, devido o sabor e a qualidade. Entre os países que recebem o melão de Mossoró estão Noruega, Dinamarca, Finlândia, Polônia, Lituânia, Rússia, Ucrânia, Alemanha, Inglaterra, Espanha, Portugal e Malta.
Roland garante o setor de fruticultura na Europa está se recuperando aos poucos da crise financeira internacional. "A crise atrapalhou. Houve redução de consumo e dificuldade de liquidez por conta das empresas importadoras, mas já está havendo uma recuperação".
Segundo ele, a crise financeira internacional deixou hoje o mercado mais cauteloso e seletivo, fato que ele vê como positivo. "A tendência é que as coisas se normalizem, mesmo com a atual crise européia. Na prática, lá não está tão ruim quanto está sendo noticiado. Claro, que as empresas estão mais cautelosas, trabalhado com estoques baixos, e isso é bom. O fato tem deixado o mercado mais profissional, com empresas mais sérias fazendo planejamento", afirmou.
Ele informou que o Brasil é o segundo maior produtor de melão, ficando atrás da Espanha, e que existe um calendário de safra que os compradores seguem. Ou seja, os países produtores têm diferentes períodos de início e término de safra, e os países compradores acompanham esse ciclo nos países. Embora haja muitos produtores de melão no mundo, o Brasil é o único que produz melão no período de setembro a outubro. "Isso é uma grande vantagem", constata Roland.
COOPERATIVISMO
O melão exportado pela RBR vem do assentamento Oziel Alves, às margens da BR-304, próximo a Mossoró. Além da água, outra riqueza que ajudou o assentamento Oziel Alves a se desenvolver foi a união. A produção é fruto da parceria de grupos de assentados, que juntaram seus recursos para investir na irrigação e depois dividem os lucros. O grupo faz parte do Projeto Setorial de Fruticultura do Sebrae Rio Grande do Norte.
Franco Marinho, gestor do projeto, conta que os assentados receberam capacitação em associativismo e cooperativismo, além de orientação sobre o processo de exportação, entre outros. "Eles estão se organizando e a tendência é que em pouco tempo formem uma cooperativa de produtores. Com o apoio do Sebrae, o grupo adquiriu a certificação Global Gap e a certificação Produção Integrada de Melão", disse. Agora em 2010, o assentamento está em sua terceira safra.
Fonte: NewsComex - Comércio Exterior e Logística
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