Setor ferroviário brasileiro vive momento de definição


O transporte ferroviário brasileiro vem crescendo de forma acelerada, nos últimos anos, tanto no volume de cargas quanto em passageiros transportados. A indústria ferroviária, por sua vez, possui capacidade anual de produção de 12 mil vagões de carga, 600 carros de passageiros e 100 locomotivas. Os números são expressivos se comparados aos de uma década atrás, quando as capacidades eram de 3 mil vagões, 300 carros de passageiros e não se produzia locomotivas aqui.
Mas ainda há muito a ser feito, diante do potencial de crescimento do setor. Por isso, os governos federal, estaduais e municipais, em conjunto com as concessionárias ferroviárias, a indústria e as entidades setoriais, estão empenhados em expandir o transporte ferroviário nacional, desenvolvendo novos projetos nessa área, com o objetivo de gerar empregos; oferecer à população mais acessibilidade e mobilidade; e melhores alternativas logísticas para o transporte de carga nacional e internacional para as empresas usuárias. O investimento previsto é de R$ 225 bilhões.
Desse montante, a maior fatia - R$ 148 bilhões - corresponde a mais de 50% do orçamento do Plano Nacional de Logística e Transportes (PNLT), criado pelo Ministério dos Transportes, que contribuirá para a expansão da malha ferroviária de carga, dos atuais 29 mil quilômetros para 41 mil quilômetros em 2018 e 50 mil quilômetros em 2025. A meta é que a ferrovia cresça cerca de 10 pontos percentuais na matriz brasileira de transporte de cargas, passando dos 25% registrados em 2005 para 35% de participação em 2025.
Para atender às necessidades da Copa do Mundo de 2014 estão previstos diversos investimentos no transporte de passageiros sobre trilhos. A previsão de orçamento para onze das doze sedes está em torno de R$ 21 bilhões. Belo Horizonte deverá ser a cidade a receber o maior montante, cerca de R$ 4,5 bilhões. Na sequência vêm Rio de Janeiro, com R$ 3,6 bilhões; Cuiabá, com R$ 3 bilhões; Porto Alegre, com R$ 2,5 bilhões; Curitiba e Fortaleza, com R$ 2 bilhões cada; Salvador, com R$ 1,4 bilhão; e Brasília, com R$ 1,3 bilhão. As duas sedes com investimentos abaixo da casa dos bilhões de reais são Natal, R$ 518 milhões e Recife, R$ 67 milhões, faltando ainda ser definido o valor de Manaus.
Matéria completa em: http://www.ntcelogistica.org.br/noticias/materia_completa.asp?CodNoti=38815

Fonte: NTC Logística e Valor OnLine



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