O descaso com a infraestrutura logística brasileira, por anos seguidos, ajudou a travar o ritmo do desenvolvimento do País, que tem agora o sonho de virar a quinta potência econômica do planeta na próxima década. Os transportadores e operadores logísticos, que prestam um serviço estratégico à nação, ao atuarem no escoamento do fluxo das riquezas nos mercados doméstico e o externo, têm pago, em boa parte, esta conta, enquanto o governo, muito lento, faz promessas e não faz a sua parte.
A situação precária das estradas brasileiras – fora as que não estão livres da cobrança do pedágio - é um retrato típico desse abandono. Trafegar por meio desse sistema viário, em colapso, é como andar na contramão da eficiência e das condições mínimas de segurança, uma verdadeira vergonha nacional. Sabemos que o longo jejum de investimentos nesse setor não será revertido como num passe de mágica, porque o presidente da República criou o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), que, infelizmente, avança a passos de tartaruga.
A nova Pesquisa Rodoviária 2009, realizada pela CNT (Confederação Nacional do Transporte), mostra que 69% das estradas brasileiras estão em condições péssimas, ruim ou regular para o tráfego. No entanto, na comparação entre 2007 e este ano, houve queda de quase 5% no número de rodovias caracterizadas com estes perfis. Com base na amostra avaliada, houve uma leve melhora nas condições das estradas brasileiras - federais, estaduais e concedidas à iniciativa privada. As rodovias avaliadas como ótimas ou boas passaram de 26,1% para 31%, mas, diante do alarde da propaganda do governo, a ação concreta do poder público é ainda muito limitada.
O mapa das rodovias, feito pela CNT, pesquisou uma amostra com 89.552 quilômetros, sendo 75.337 sob gestão pública, federal ou estadual, e 14.215 quilômetros da malha administrada pela iniciativa privada.
Nem a projeção de um crescimento em torno de 27% dos investimentos no transporte rodoviário brasileiro, feita pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no período 2009-2012, consegue desatar alguns dos nós da infraestrutura. Se o cenário traçado pelo BNDES for confirmado ao longo desses anos, os investimentos no segmento rodoviário deverão passar dos R$ 22 bilhões (entre 2005-2008) para R$ 28 bilhões até 2012.
A pesquisa 2009, feita pela CNT, entretanto, mostra que só a malha brasileira exige atualmente cifras da ordem de R$ 32 bilhões, o mínimo necessário para reconstrução, restauração e manutenção dos trechos em análise, segundo o levantamento.
--> Matéria muito importante para toda a cadeia Logística. Artigo do Sr. Antônio Luiz Leite o qual é diretor financeiro da NTC&Logística e diretor da Primax Transportes Pesados e Remoções Técnicas.
Matéria na íntegra disponível em:
http://www.ntcelogistica.org.br/noticias/materia_completa.asp?CodNoti=38679
A situação precária das estradas brasileiras – fora as que não estão livres da cobrança do pedágio - é um retrato típico desse abandono. Trafegar por meio desse sistema viário, em colapso, é como andar na contramão da eficiência e das condições mínimas de segurança, uma verdadeira vergonha nacional. Sabemos que o longo jejum de investimentos nesse setor não será revertido como num passe de mágica, porque o presidente da República criou o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), que, infelizmente, avança a passos de tartaruga.
A nova Pesquisa Rodoviária 2009, realizada pela CNT (Confederação Nacional do Transporte), mostra que 69% das estradas brasileiras estão em condições péssimas, ruim ou regular para o tráfego. No entanto, na comparação entre 2007 e este ano, houve queda de quase 5% no número de rodovias caracterizadas com estes perfis. Com base na amostra avaliada, houve uma leve melhora nas condições das estradas brasileiras - federais, estaduais e concedidas à iniciativa privada. As rodovias avaliadas como ótimas ou boas passaram de 26,1% para 31%, mas, diante do alarde da propaganda do governo, a ação concreta do poder público é ainda muito limitada.
O mapa das rodovias, feito pela CNT, pesquisou uma amostra com 89.552 quilômetros, sendo 75.337 sob gestão pública, federal ou estadual, e 14.215 quilômetros da malha administrada pela iniciativa privada.
Nem a projeção de um crescimento em torno de 27% dos investimentos no transporte rodoviário brasileiro, feita pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no período 2009-2012, consegue desatar alguns dos nós da infraestrutura. Se o cenário traçado pelo BNDES for confirmado ao longo desses anos, os investimentos no segmento rodoviário deverão passar dos R$ 22 bilhões (entre 2005-2008) para R$ 28 bilhões até 2012.
A pesquisa 2009, feita pela CNT, entretanto, mostra que só a malha brasileira exige atualmente cifras da ordem de R$ 32 bilhões, o mínimo necessário para reconstrução, restauração e manutenção dos trechos em análise, segundo o levantamento.
--> Matéria muito importante para toda a cadeia Logística. Artigo do Sr. Antônio Luiz Leite o qual é diretor financeiro da NTC&Logística e diretor da Primax Transportes Pesados e Remoções Técnicas.
Matéria na íntegra disponível em:
http://www.ntcelogistica.org.br/noticias/materia_completa.asp?CodNoti=38679
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