A comemoração dos 50 anos da Sudene teve início, na manhã de ontem, com o Seminário sobre Investimentos Estratégicos para o Desenvolvimento do Nordeste. O superintendente da autarquia, Paulo Fontana, relembrou os benefícios proporcionados pela antiga Sudene para o Nordeste e a atuação do novo órgão. Segundo ele, investir em infraestrutura é fundamental para promover o desenvolvimento da região. Uma boa parte dos projetos apoiados pelo Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE), gerido pela Sudene, é de infraestrutura, com destaque para a Transnordestina, que representa um investimento total de R$ 5,34 bilhões. Entre as diretrizes para o desenvolvimento da região, citadas por Paulo Fontana, estão a complementação e reforço dos grandes corredores multimodais de logística do Nordeste; ampliação das infovias e diversificação da matriz energética.
O governador do Ceará, Cid Gomes, destacou que a Sudene precisa de mais profissionais e recursos. "A Sudene precisa de duas coisas básicas para voltar a ter força para contribuir com o desenvolvimento do Nordeste: gente e recursos. Um concurso público para prover a entidade de técnicos e profissionais é necessário, assim como garantir mais recursos para que sejam investidos na região", afirmou.
No painel "O Novo Papel da Sudene", o professor da PUC/RJ, Ricardo Ismael, defendeu que a Superintendência deve se tornar uma arena onde as Secretarias de Planejamento dos Estados do Nordeste possam discutir os grandes temas, cabendo à Sudene a coordenação da troca de experiências. Ele enfatizou que a autarquia tem a missão de inserir na agenda pública os temas de interesse regional, atacando as disparidades e assegurando a competitividade e uma melhor distribuição de habilidades econômicas no Nordeste.
Para o professor, a Sudene tem papel fundamental no fortalecimento da atuação dos municípios, especialmente na elaboração de políticas públicas.
O presidente do Banco do Nordeste (BNB), Roberto Smith, abordou as dificuldades que continuam sendo enfrentadas pela Região e o caminho que deve ser seguido para saná-las, especialmente através do investimento em inovação tecnológi-ca e infraestrutura.
O diretor de Controladoria da M. Dias Branco, Marcos Viveiros, falou sobre os atrativos do Nordeste para as empresas que se instalam na Região. Viveiros ressaltou que "a Sudene é um parceiro importante para o Nordeste e precisa ser fortalecida". Ele acredita que um dos principais papéis a ser assumido pela autarquia é o de articulação político-institucional.
No painel sobre "Infraestrutura para o Desenvolvimento", a professora da Universidade Federal de Pernambuco, Ana Cristina Fernandes, explicou o papel das cidades na promoção do desenvolvimento, destacando a importância, nesse processo, da política urbana, da rede urbana com infraestrutura.
O diretor da Chesf, Adelson Gomes Ferraz, analisou o novo modelo do setor elétrico e enfatizou que a perspectiva é de que o os investimentos anuais do setor elétrico sejam da ordem de R$ 18 bilhões até 2017.
O painel foi encerrado com uma explanação do secretário de Planejamento e Orçamento do Estado de Alagoas, Sérgio Moreira. Ele também ressaltou a importância do papel de articulação da Sudene e disse que as ações devem estar direcionadas para integração e inovação. (Fonte)
Fonte: NewsComex - Comércio Exterior e Logística
O governador do Ceará, Cid Gomes, destacou que a Sudene precisa de mais profissionais e recursos. "A Sudene precisa de duas coisas básicas para voltar a ter força para contribuir com o desenvolvimento do Nordeste: gente e recursos. Um concurso público para prover a entidade de técnicos e profissionais é necessário, assim como garantir mais recursos para que sejam investidos na região", afirmou.
No painel "O Novo Papel da Sudene", o professor da PUC/RJ, Ricardo Ismael, defendeu que a Superintendência deve se tornar uma arena onde as Secretarias de Planejamento dos Estados do Nordeste possam discutir os grandes temas, cabendo à Sudene a coordenação da troca de experiências. Ele enfatizou que a autarquia tem a missão de inserir na agenda pública os temas de interesse regional, atacando as disparidades e assegurando a competitividade e uma melhor distribuição de habilidades econômicas no Nordeste.
Para o professor, a Sudene tem papel fundamental no fortalecimento da atuação dos municípios, especialmente na elaboração de políticas públicas.
O presidente do Banco do Nordeste (BNB), Roberto Smith, abordou as dificuldades que continuam sendo enfrentadas pela Região e o caminho que deve ser seguido para saná-las, especialmente através do investimento em inovação tecnológi-ca e infraestrutura.
O diretor de Controladoria da M. Dias Branco, Marcos Viveiros, falou sobre os atrativos do Nordeste para as empresas que se instalam na Região. Viveiros ressaltou que "a Sudene é um parceiro importante para o Nordeste e precisa ser fortalecida". Ele acredita que um dos principais papéis a ser assumido pela autarquia é o de articulação político-institucional.
No painel sobre "Infraestrutura para o Desenvolvimento", a professora da Universidade Federal de Pernambuco, Ana Cristina Fernandes, explicou o papel das cidades na promoção do desenvolvimento, destacando a importância, nesse processo, da política urbana, da rede urbana com infraestrutura.
O diretor da Chesf, Adelson Gomes Ferraz, analisou o novo modelo do setor elétrico e enfatizou que a perspectiva é de que o os investimentos anuais do setor elétrico sejam da ordem de R$ 18 bilhões até 2017.
O painel foi encerrado com uma explanação do secretário de Planejamento e Orçamento do Estado de Alagoas, Sérgio Moreira. Ele também ressaltou a importância do papel de articulação da Sudene e disse que as ações devem estar direcionadas para integração e inovação. (Fonte)
Fonte: NewsComex - Comércio Exterior e Logística
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